domingo, 25 de abril de 2010

PASSEIO SOCRÁTICO

Autor: Frei Betto


Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos, e em paz nos seus mantos cor de açafrão...
Em outro dia, eu observava o movimento do Aeroporto de São Paulo: a sala de espera estava cheia de Executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam.
Com certeza, já haviam tomado o seu café da manhã em casa mas, como a companhia aérea oferecia outro café, todos comiam vorazmente.
Aquilo me fez refletir: “Qual dos dois modelos vistos por mim, até aqui, realmente produz felicidade?”
Passados alguns dias, encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?”
E ela me respondeu: “Não. Eu só tenho aula à tarde”.
Comemorei: “Que bom! Isto significa, então, que, de manhã, você pode brincar, ou dormir até mais tarde...”
“Não!”, retrucou-me ela, “tenho tanta coisa a fazer, de manhã...”
“Que tanta coisa?”, perguntei.
“Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada...
Fiquei pensando: “Que pena! A Daniela não me disse: “Tenho aula de meditação”.
Vê-se que estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas, emocionalmente infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica;
hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!
Não tenho nada contra malhar o corpo... Mas, preocupo-me com a desproporção em relação à malhação do espírito.
Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos. Alguns perguntarão: “Como estava o defunto?”.
E outros responderão: “Olha... uma maravilha, não tinha uma celulite!”
Mas, como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual.
Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação, porém, de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra!
Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...
A palavra hoje é “entretenimento”. Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva.
Imbecil, o apresentador; imbecil, quem vai lá e se apresenta no palco; imbecil, quem perde a tarde diante da telinha...
E como a publicidade não consegue vender felicidade, ela nos passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres:
“Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!”.
O problema é que, em geral, “não se chega”! Pois, quem cede a tantas propagandas desenvolve, de tal maneira, o seu desejo, que acaba precisando de um analista, ou de remédios. E quem, ao contrário, resiste, aumenta a sua neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista.
Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: a amizade, a autoestima e a ausência de estresse.
Mas há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno...
Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um Shopping Center.
É curioso: a maioria dos Shoppings Centers tem linhas arquitetonicas de catedrais estilizadas; neles, não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de “missa de domingo”.
E ali dentro se sente uma sensação paradisíaca: não há mendigos, não há crianças de rua, não se vê sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno: aquela musiquinha de esperar dentista.
Observam-se vários nichos: capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.
Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Mas, aquele que só pode comprar passando cheque pré-datado, ou a crédito, ou, ainda, entrando no “cheque especial”, se sente no purgatório. E pior: aquele que não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...
Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald’s...
Por tudo isto, costumo dizer aos balconistas que me cercam à porta das lojas, que estou, apenas, fazendo um “passeio socrático”.
E, diante de seus olhares espantados, explico: “Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:
Estou, apenas, observando quantas coisas existem e das quais não preciso para ser feliz!".

De fato quantas coisas desnecessárias ao longo da vida perseguimos, para satisfazer o que os outros no impõe como sendo utíl, moda, restaurantes, casa, comida, passamos a ter a aparencia que os outros querem, falar como os grupos impõe, o parecer ser acima do SER, que bela crônica para nos fazer refletir por alguns momentos e quem sabe nos libertar destas amarras da sociedade determinadora de conseitos e atitudes.
Valorizar o simples o belo, o natural e sair desta rotina que nos transforma em sub-produtos do que os outros querem que sejamos.
Bom domingo, Saúde e Paz

Paulo Coelho 

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Curso de Aspiração

O colega Rogério ao ler o artigo de 26/4/2008, postou nesta semana, comentário no blog questionando se há curso para aspiração de corpos sem necropsia, o que buscarei esclarecer nas próximas linhas.


O procedimento de Tanatopraxia é a evolução da antiga formolização, técnica rudimentar que visava estabilizar a matéria corpórea através do uso do formaldeído em alta concentração, o que cumpria com o objetivo, mesmo prejudicando a aparência do corpo. Lembrando que apenas se injetava cerca de oito a dez litros de formaldeído em concentração próxima a vinte e cinco por cento.

A Tanatopraxia introduzida no Brasil na década de 1990, através do TANATÓLOGO Mario Lacape, veio para revolucionar a atarefa de higienização e preparação dos corpos, buscando alem da estabilização a melhora na aparência da pessoa falecida.

A Tanatopraxia divide-se em etapas distintas, a saber – profilaxia externa do corpo, movimentação de membros e partes do corpo para melhor circulação dos líquidos, abertura e introdução de local para injeção arterial, introdução de líquido conservante, drenagem de fluidos corpóreos, aspiração torácica–pélvica-abdominal e introdução de fluido especifico, suturas, tamponamento dos orifícios naturais.

Ocorre respondendo ao nosso leitor Rogério que a aspiração não é uma técnica que possa ser utilizada de forma separada, por não haver meia Tanatopraxia, este procedimento ou é feito de forma protocolar ou não é realizado.

A importância e a eficácia da Técnica esta em realizá-la de forma completa, inclusive por não ser válido buscar autorização da família para realizar uma aspiração abdominal, temos sim que executar a Tanatopraxia como ensinado nas universidades, seguindo os passos que através de comprovação cientifica da técnica a torna reconhecida no mundo inteiro.

A justificativa de procedimento de aspiração sem Tanatopraxia é irregular e ainda mais, torna-se perigosa se houver exumação do cadáver, podendo certamente ocorrer problema para a empresa funerária, por estar todos os órgãos e vísceras perfuradas.

Por tanto a recomendação é que as empresas funerárias não executem de forma separada a aspiração, inclusive por poder ocorrer problemas sérios de inchaço durante o velório tendo em vista a mistura de todo o conteúdo abdominal e torácico com sangue e fezes entre outros líquidos que deverão servir de alimentos para bactérias, que após se alimentar estarão produzindo gazes e liberando no corpo, criando enorme problema durante o velório.

A empresa funerária deve por prudência ou realizar o procedimento completo ou não fazer nada além do tamponamento.

Respondendo de forma objetiva, não há curso de aspiração e a ABT – Associação Brasileira de Tanatopraxia, não reconhece este procedimento de forma isolada.

Saúde e Paz

Paulo Coelho

Reportagem mostra que agentes funerários têm livre acesso a hospitais

20/04/2010 - 09h52 (Eduardo Fachetti - gazeta online) fotos: Eduardo Fachetti

Interior de funerária. Precinho camarada pode esconder negociatas entre agentes funerários
Escândalos entre os anos de 2007 e 2008, quando foi denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPES), a Máfia das Funerárias pode estar de cara nova. Se há dois anos a Justiça investigava a participação de policiais em esquemas que garantiam benefícios a casas de serviços póstumos, desta vez o problema pode estar espalhado pelos corredores dos hospitais.
Na tarde desta segunda-feira (19), a Assembleia Legislativa do Espírito Santo aprovou o projeto que proíbe a presença de funerárias ou agentes funerários em uma distância inferior a 500 metros de hospitais e Departamentos Médicos Legais (DML) do Estado. Em 90 dias, todos os estabelecimentos que infrigirem esta regra poderão ser penalizados.

Embora ainda não seja considerada crime, a venda de serviços e a abordagem de famílias em hospitais já está sendo investigada pelo Grupo Especial de Trabalho Investigativo (Geti) do MPES.
Os trabalhos, já em fase de tomadas de depoimentos, ainda não encontraram provas, mas apuram denúncias de envolvimento de funcionários do serviço público de saúde com empresas que prestam serviços póstumos.Há sete anos trabalhando em uma funerária ao lado do DML da capital do Estado, Victor Carlos Silva afirma que as empresas atuam de forma integrada e que, por diversas vezes, se comunicam para atender às famílias que acabaram de perder parentes ou reconhecer os corpos nas dependências da Polícia Civil.
                                               Victor Carlos da Silva, agente funerário

"Uma funerária faz contato com a outra, como uma cooperativa. É uma união, da qual participam taxistas, policiais, funerárias. Primeiro tem que ouvir as famílias, não é certo ir chegando, vedando e impondo lei", afirmou.
O agente funerário Luiz Carlos Aquino trabalha no ramo há 25 anos. Ele, que já trabalhou em uma loja fechada pelo Ministério Público em 2008 por suposto envolvimento na Máfia das Funerárias, diz que a competição do mercado aumentou desde a ação da Justiça. Para ele, o correto seria impor uma regra de escalas alternadas, para que todos pudessem lucrar.
"O Instituto Médico Legal (IML) é um órgão público, acho que teria que ter uma escala para as funerárias trabalharem. Não é certo apenas uma ficar aqui, tinha que ter um plantão, como era antigamente. Cada semana uma funerária trabalhava, as famílias chegavam e logo eram atendidas. Hoje chega uma, chega outra, vira uma confusão de 'eu faço mais barato', 'eu faço isso' e 'meu caixão é bom'", relatou o vendedor, com uma pasta de propostas de serviço sob o braço.

O gerente administrativo Mário Barbosa de Almeida, que trabalha em uma funerária em Vila Velha, confirma a queixa de Aquino. Segundo ele, hoje a venda de serviços póstumos se transformou em um verdadeiro leilão. "Geralmente a família está desnorteada e acaba caindo num preço que na hora é mais barato, mas depois que o corpo é recolhido e entra na funerária, são cobradas novas taxas e o preço acaba ficando mais alto. O preço começa lá embaixo, mas depois a pessoa vê que fica mais caro", destacou.

No São Lucas, agente é conhecido por todos

foto: Reprodução
"Bido" é figura conhecida nos corredores do Hospital São Lucas, em Vitória



Mas é nos corredores dos hospitais que está a maior cilada para quem perde um ente querido. Seguindo a denúncia de um agente funerário, a reportagem chegou até "Bido", um homem de aproximadamente 45 anos que supostamente trabalha no Hospital São Lucas. Conhecido pelos funcionários, e com livre acesso às dependências do hospital, ele se apresenta como representante de diversas funerárias.

Ao ser questionado sobre valores, Bido disse que podia oferecer um plano com remoção, ornamentação e urna por cerca de R$ 500. O agente se ofereceu, inclusive, para ajudar na liberação de um suposto corpo que dissemos ser de um parente morto em outro hospital, em Vila Velha.

Em nota, a direção do Hospital São Lucas informou que nenhum agente funerário está autorizado a oferecer serviços nas dependências da unidade e que as funerárias somente recebem autorização para entrar quando acionadas pela família do paciente. Esclareceu, ainda, que Bido já foi advertido em outras circunstâncias e que os funcionários foram reorientados sobre a conduta.


Situação se repete em Vila Velha
Por meio de outra informação dada por um dono de funerária, foi possível encontrar o contato de mais um agente que trabalha em um hospital público. Desta vez, no Hospital Antônio Bezerra de Farias, em Vila Velha. Já na recepção do hospital, uma funcionária diz conhecer Fábio, identificado como o rapaz que mexe com defuntos. Logo foi possível conseguir o contato do agente funerário que, por sua vez, nos levou até Carlinhos. Foi ele quem tratou da negociação dos serviços.


"O caixão de R$ 500,00 é o mais simples que temos. Se caso você quiser uma coisinha melhor, paga um pouco mais, e ficará mais bem servido. Além de ficar mais bem servido, eu parcelo em mais vezes. Se você quiser caixão com vidro, fica por R$ 700,00 e eu divido pra você. Está incluído o caixão, aplicação de remédio, flores, véu e o manto. A gente leva para velar e para o cemitério", explicou.


Sem saber que estava sendo gravado, e acreditando se tratar de uma negociação de um corpo que estaria no Hospital São Lucas, Carlinhos revelou que Bido, o agente que trabalha no Hospital São Lucas, também faz parte do esquema.

"O Bido, que está lá, trabalha com a gente lá, pelas funerárias, fica lá no hospital. Ele pode indicar e ajudar na liberação, nesse encaminhamento até o Hospital da Polícia Federal. Posso ligar pra ele e você pode ir lá, ele vai te ajudar na liberação", afirmou.
Carlinhos confirmou que apesar de não serem funcionários dos hospitais, ele e sua equipe têm livre acesso às dependências. Ele disse, ainda, que tem conhecidos ligados ao corpo técnico-administrativo do Hospital São Lucas. "Somos amigos, temos conhecidos lá. O Bido conhece todo mundo lá, diretor, médico, todo mundo. Ele também trabalha comigo", revelou.


Agente muda versão
Minutos após a ligação de Carlinhos, Fábio voltou a entrar em contato com a reportagem. Neste momento, a Secretaria de Estado da Saúde já havia enviado nota informando da advertência ao agente do Hospital São Lucas. Ao contrário do primeiro contato realizado, desta vez, Fábio negou ser agente funerário e disse que também não realiza plantão no Hospital Antônio Bezerra de Farias.


"Em qualquer hospital, a gente não fica de plantão, porque não pode ter plantão em hospital. Como hospital público tem muito óbito de indigentes, andarilhos sem família, quando eles morrem, não podem ficar no necrotério. A gente presta uma caridade ao hospital para remover o corpo até o HPM para guardar na refrigeração", disse o rapaz.


Por nota, a direção do Hospital Antonio Bezerra de Farias informou que nenhum agente funerário está autorizado a oferecer serviços nas dependências da unidade. Segundo o hospital, esta é uma regra interna que considera a atitude amoral diante do sofrimento das famílias.


Segundo o promotor de Justiça e dirigente do Grupo Especial de Trabalho Investigativo (Geti) do MPES, Evaldo Martinelli, as denúncias que estão sendo apuradas apontam o envolvimento de servidores públicos na intermediação e facilitação do acesso dos agentes funerários nos hospitais. O promotor destacou, ainda, que caso se comprove o recebimento de valores por parte de algum investigado, pode haver abertura de ação criminal por corrupção.

Todo o País

Estes fatos que não são exclusivos no Estado do Espírito Santo deveriam ser combatidos a nível Federal, para que coubesse aos Estados e Municípios apenas pormenorizar os casos, tendo em vista que é um problema nacional.

Desta forma a União determinaria cadastramento de todas as empresas funerárias e seus respectivos agentes, proibindo a pratica de agenciamento de cadáveres por órgão federais e seus agentes como, por exemplo: Médicos, Enfermeiros, Policia Rodoviária Federal, como penalidade alem dos processos de improbidade administrativa, prevaricação, os órgãos como hospitais federais e demais que recebam verbas federais estariam sem o repasse ou sofrendo multa pela irregularidade.
Os Estados da mesma forma proibiriam que em instalações Estaduais fosse permitido agenciamento ou qualquer tipo de beneficiamento por parte dos agentes públicos ou terceirizados, prevendo punições para quem descumprisse a norma.
Aos Municípios caberia legislação que fosse mais específica, delimitando o número de empresas por localidade, regras de translados, exigência de estrutura da funerária, regras para liberação e sepultamento de corpos, punições a quem descumpra com a legislação, semelhante o que tem nos municípios organizados atualmente.
O problema funerário não é apenas local, mesmo sendo esta uma atribuição conforme a Constituição Federal, cabendo a todos os entes da Federação contribuir para erradicar este mau, que assola o território brasileiro, onde criminosos e aproveitadores se transvestem de agentes e diretores funerários para denegrir a imagem desta classe de trabalhadores honestos, e prejudicam a comunidade que necessita desta trabalho fundamental para o desenvolvimento da sociedade.

O projeto federal 3572/2008 continua tramitando, entendo que se faz necessário proposta eficaz para o projeto, não alegar que não seria constitucional, para analisar questões técnicas o congresso tem corpo jurídico, se perdermos esta oportunidade vamos lamentar por muitos anos.

Saúde e Paz



Paulo Coelho

Proibido 'plantão funerário' em hospitais e DML no Espírito Santo

fonte: 19/04/2010 - 18h25 (Letícia Cardoso - Redação Gazeta Rádios e Internet)


Projeto aprovado na Assembleia proíbe em todo Estado o agenciamento e plantões de serviços funerários em estabelecimentos públicos

A Assembleia Legislativa aprovou nesta segunda-feira (19) um projeto de Lei que proíbe em todo Estado o agenciamento e plantões de serviços funerários em estabelecimentos públicos como hospitais, pronto atendimento e Departamento Médico Legal (DML). Segundo o autor da proposta, deputado Euclério Sampaio (PDT), o projeto visa combater a disputa entre os agenciadores de funerárias e o constrangimento que famílias acabam passando, principalmente na porta do DML, no momento de liberar um corpo.
"Esse projeto vai trazer mais segurança para aquelas pessoas que trabalham na legalidade. A gente sabe que há disputa entre agenciadores de funerárias na hora de oferecer um serviço a uma família que está liberando um corpo no DML, por exemplo. Isso chega a ser uma falta de respeito com quem já está sentido com a perda de um ente. O projeto é constitucional e foi aprovado por todas as comissões", afirmou Euclério.
Além de proibir a permanência de agenciadores em frente aos hospitais e DML, o projeto de lei determina que as funerárias se instalem há uma distância mínima de 500 metros de determinados órgão público. A fiscalização ficará, como determina a PEC, a cargo do Estado.
O dono de uma funerária, localizada ao lado do Departamento Médico Legal de Vitória, Ari Cruz, afirmou que o projeto vai prejudicar quem trabalha na legalidade. Ele afirma que proíbe todos os funcionários de permanecer em frente ao DML.
Todavia, segundo ele, há agenciadores que chegam em carros descaracterizados, com caixões dentro, oferecendo serviços funerários com valores abaixo do mercado. "Nós que pagamos todos os impostos corretamente e oferecemos um serviço sério ao cliente vamos ser os mais prejudicados com esse projeto. Eu proíbo todos os meus funcionários de ficarem em frente ao DML. Eles têm que ficar dentro da loja", afirmou.
O projeto segue agora para avaliação do Executivo. A proposta tramitou em regime de urgência, sendo aprovada pelas comissões de Justiça, Cidadania, Defesa do Consumidor, Saúde e Finanças.

O Estado capichaba finalmente decidiu fazer algo contra estes empresários que desrespeitam a dor das famílias e buscam lucro a qualquer preço.
Ocorre que estes pseudos empresários ainda não perceberam que o lucro não é das funerárias, mas sim dos atravessadores, sejam médicos, enfermeiros, porteiros, policiais ou qualquer outro que esteja ligado na captação de serviços fúnebres, ficando a menor fatia para o empresário, que ainda tem os riscos do trabalho e do passivo trabalhista, ainda mais considerando que para executar serviço é necessário a captação irregular, a probabilidade de haver ilicitude dentro da empresa é muito grande.
Parabéns a Assembleia Legislativa do Espírito Santo que tomou esta iniciativa, mesmo sabendo que haverá grande caminho pela frente até regularizar este segmento de forma definitiva, mas já há um norte a ser seguido.
Aos empresário a mensagem é a seguinte, o tempo irá depurar o mercado, e o não pagamento de propina irá propiciar o crescimento das empresas através do investimento dentro da organização e não mais com pagamentos a pessoas estranhas ao setor.
Saúde e Paz
Paulo Coelho

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Relatório do TJ sobre fraude no DPVAT vai ser entregue à Polícia Civil

Fonte: blog Ricardo Mota
Já está decidido: o relatório da comissão do Judiciário que apura as possíveis fraudes envolvendo o DPVA – seguro obrigatório de veículos – vai ser encaminhado à Polícia Civil, para que sejam apuras as responsabilidades na área penal.
A comissão, formada pelos juízes Diógenes Tenório, Jerônimo Roberto e Paulo Zacarias, ganhou novo prazo para a conclusão dos trabalhos – o que deve acontecer nos próximos 15 dias. A missão deles é exclusivamente na área administrativa. A servidora Walquíria Malta continua afastada do 1º Juizado Cível e Criminal de Arapiraca, onde o suposto esquema atuaria com mais frequência e visibilidade.


Recentemente, os magistrados ouviram os representantes da Seguradora Líder, responsável pelo DPVAT, e chegaram à conclusão de que funcionários da empresa devem integrar o esquema investigado.


O número de envolvidos é grande, e o CNJ já está cobrando os resultados da apuração ao Tribunal de Justiça.

Só não vê quem não quer, e não quer, quem tem Interesse em levar algum nestas fraudes que envolvem o DPVAT.


Há muitos envolvidos neste esquema e por todo o Brasil, as empresas que trabalham de forma idônea e as famílias são as mais prejudicadas.
Cabe a Seguradora Líder do consórcio DPVAT tomar ações para diminuir as fraudes. O ilógico neste processo é saber porque ainda não aceitaram formar parceria com as empresas funerárias através da ANEF, que estão na ponta do processo e podem ser aliadas no combate a esta corrupção.

Será que é porque interessa realmente que a falcatrua continue existindo, para aumentar o valor do prêmio, através das despesas e desvios, não quero acreditar que só haja corruptos e corruptores neste sistema que já nasceu com certa fragilidade constitucional, mas isso trataremos mais adiante.

Está na hora de mudarmos esta realidade, se há fraudes é por que a alguém do comando da instituição com isso se beneficia, se não for, que nos chamem para ouvir propostas que diminuirá em mais de 80% dos casos de desvios de pagamentos.

Saúde e Paz



Paulo Coelho

DEFUNTO VENCE ELEIÇÃO PARA PREFEITO NOS EUA


Fonte: timesfreepress.com 16/04/2010
Carl Robin Geary Sr. foi desta para melhor. E de lá "comandou" sua campanha para prefeito de Tracy City (estado do Tennessee, EUA). Sim, Carl, que morreu de ataque cardíaco em 10 de março, venceu nesta semana uma eleição na cidade americana.

Mesmo sem fazer o tradicional corpo a corpo, o falecido derrotou a atual prefeita, Barbara Brock, por 268 votos a 85 - uma vitória maiúscula!
"Eu sei que ele morreu e sei que soa estúpido. Mas nós queríamos outra pessoa na prefeitura que não fosse ela", disse Chris Rogers, que é dono de um restaurante na cidade.
Para a viúva (foto), a vitória de Carl Robin não foi surpresa:
"No dia em que ele morreu, as pessoas me ligaram para dar os pêsames e dizer que ainda votariam nele."
Obviamente, a câmara de Tracy City vai declarar o cargo vago e uma comissão terá a missão de escolher um novo prefeito.


Esta reportagem mostra que não apenas aqui que maus políticos se apresentam. No caso a rejeição da atual prefeita era tão grande que foi vencida por um candidato que havia falecido antes do pleito eleitoral e mesmo a população sabendo manteve sua opção de voto por repudia. Aqui no Brasil poderíamos também propor uma situação semelhante, poderíamos prometer votar em certos candidatos corruptos ou incompetentes, desde que eles morressem antes do pleito.

Seria uma boa alternativa, claro que a possibilidade destes políticos continuarem a desviar verbas publicas mesmo no alem seria muito grande.

Saúde e Paz



Paulo Coelho

Nicolas Cage compra pirâmide em cemitério de Nova Orleans

Segundo o site TMZ, o ator Nicolas Cage, ator, quer ser enterrado em mausoléu inusitado, que comprou recentemente, o mausoléu situado num cemitério de Nova Orleans, o desejo do ator é ser enterrado neste local. Mas o inusitado da notícia é o formato da tumba: uma pirâmide de quase Três metros de altura.

O fato é que a morte exerce fascínio muito grande sobre as pessoas.

Prova disto é o que acontece com a maioria das pessoas que ao passar próximo de acidente, chegam a parar para ver com mais detalhes.

Nos velórios normalmente, necessitam ver o Falecido, como se necessitasse ver uma pessoa falecida bem de perto, como se estivesse informando ao subconsciente que a morte existe mesmo e que é necessário ter cuidado, evidente que não estamos tratando da família que esta sofrendo a perda, esta ali para elaborar o luto, mas muitos dos que comparecem também o fazem mesmo que inconscientemente por estas questões internas.



Este Fascínio, mórbido pode ser para que o inconsciente perceba que é finito e que ainda estar vivo, como se fosse um alerta.

Estás questões devem servir para os Agentes funerários refletir e prestar atenção nos sinais.

A busca pela descoberta das necessidades dos clientes, o que Ele quer realmente, o que Ele precisa, como posso satisfazê-lo, para auxiliar a elaborar de uma forma mais amena o luto, estamos falando de garantir uma última homenagem de Corpo Presente, de Celebrar Uma Vida vivida.



Aprender a ler os sinais é fundamental, ainda mais tendo em vista em vista este exemplo, quem imaginária que uma Celebridade como Nicolas Cage, no auge de sua carreira, jovem e com muito dinheiro, poderia estar pensando no local para seu descanso eterno.

Devemos estar preparado para realizar o melhor atendimentos do anos a todo instante, não descartar nenhuma possibilidade, dedicação e comprometimento são fundamentais para nos mantermos atentos aos Sinais.

Saúde e Paz



Paulo Coelho

Família faz sepultamento de corpo errado em Maceió


Fonte: G1
Tia que não reconheceu o sobrinho morto culpa os 'calmantes' pelo erro.
Parentes de rapaz enterrado errado perceberam troca em velório.
Do G1, em São Paulo, com informações da TV Gazeta de Alagoas
A família de um rapaz morto na quarta-feira (14) realizou o velório e o sepultamento de um corpo errado na noite desta quinta-feira (15), no Cemitério São José, em Maceió. O morto que deveria estar no caixão era Adinael João Paes dos Santos, 19 anos, mas os parentes, incluindo os pais, tios e a namorada, não perceberam que a pessoa que velaram se tratava de José André do Nascimento Silva, 21 anos.



A troca dos corpos só foi percebida pela família de Silva, que foi velado em Messias (AL). A família de Silva levou o corpo de volta para o IML e passou a procurar pela família de Santos para explicar o ocorrido. O corpo de Silva foi desenterrado e levado para o velório, realizado na casa de parentes em Messias. Silva foi enterrado logo após o velório no cemitério de Messias
Santos foi sepultado, definitivamente, na manhã desta sexta-feira (16), no Cemitério São José, em Maceió.



A tia de Santos, Joelma da Paz Clarindo, de 35 anos, disse ao G1 que o nervosismo pela morte do sobrinho foi o que provocou o equívoco. "Eu estava muito nervosa com a situação, com a morte dele. A gente tinha tomado muito calmante e não percebemos que o corpo estava trocado. Nem o pai dele o reconheceu. É que ele mora com outra mulher e em outra cidade e não via muito o filho."


A namorada de Santos, Ariana da Silva, 15 anos, está grávida de 7 meses e começou a passar mal no velório, o que teria afastado a atenção dos familiares para o corpo errado no caixão. "Confesso que achei um pouco de diferença, pois meu sobrinho tinha bigode e barba, mas os funcionários do IML disseram que tinham feito a barba dele e passado maquiagem para disfarçar lesões no rosto", disse Joelma.


Funcionários do IML disseram ao G1 que a falha é da família, mas admitem que houve falha também na checagem da documentação. "Quem aparece num IML e pede um corpo? Só pode ser parente da vítima. De qualquer forma, faltou olhar direito os documentos", disse um dos legistas, que preferiu não se identificar.


Outro fator que pode ter provocado a troca dos corpos é que Santos e Silva morreram baleados na quarta-feira, no mesmo horário. As duas famílias disseram à reportagem da TV Gazeta de Alagoas que os dois rapazes eram mesmo parecidos fisicamente e que apenas uma tatuagem no braço de Santos permitiu confirmar a troca dos corpos.

Alguns pontos a serem observados neste caso:


O IML diz que a culpa é da família, que num estado de consternação vê o que não quer e aceita a indução dos funcionários;

O IML neste "Estado da federação" faz restauração facial, sendo o objetivo do Instituto como diz o nome é fazer PERICIA, ou seja, se não fizesse serviço que não lhe cabe, quem sabe pudessem executar suas tarefas como verificar documentos com mais competência;

Mesmo havendo a incompetência demonstrada pelo órgão pericial, cabe ao agente funerário alguns cuidados, entre eles o de observar se consta no cadáver etiqueta do IML identificando o nome do falecido, situação esta que deveria ser padrão, mesmo quando o nome não esta confirmado. Isso é possível tendo em vista que o IML ou DML dependendo do Estado, somente faz a remoção após uma ocorrência policial, onde através da policia judiciária (policia civil) é determinado a pericia do cadáver, desta forma pode ser etiquetado o falecido com o número do Boletim de Ocorrência e posteriormente trocado o número pelo nome do falecido. Outra forma de evitar tais questões é buscar na família alguém que esteja mais tranqüilo e que tivesse contato com o falecido mais recentemente.

Estar atento a família buscando auxiliar sem aquela tradicional pressa de vender e garantir o serviço é outro fator importantíssimo para evitar estas trapalhadas.

É possível que mesmo tomando estes cuidados possa trocar corpos, mas havendo os riscos serão bem menor que isso ocorra.

Saúde e Paz



Paulo Coelho



 

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dono de funerária queixa-se de hospital pela perda de clientes

Fonte: Folha do vale 13/04/2010 17:30:00

O comerciante funerário Francisco Antônio Silva do Nascimento, um dos proprietários do Plasfs, que funciona há seis anos na região, procurou a redação da Folha para denunciar um suposto esquema envolvendo alguns funcionários do hospital distrital de Itaporanga para beneficiar uma única mortuária da cidade, prejudicando as demais e causando constrangimento aos familiares das pessoas falecidas.

Conforme Frank, como popularmente é conhecido, o suposto esquema funciona da seguinte forma: quando um paciente do hospital vem a óbito ou tem seu quadro clínico agravado, o dono da funerária é avisado imediatamente por servidores do nosocômio e, a partir daí, é iniciado um trabalho de convencimento e negociação junto à família do falecido, ainda dentro do hospital, segundo ele, “para que os serviços da tal mortuária sejam contratados”, mesmo os familiares do morto já tendo acertado com outra empresa. “Isso tem causando muito constrangimento às famílias, que acertam com uma funerária, mas terminam tendo que desistir porque são convencidos dentro do hospital a contratar os serviços da funerária para a qual trabalha o esquema”, comenta Frank, ao enfatizar que servidores públicos não podem atuar dentro de um hospital a serviço de uma empresa particular, prejudicando as demais: isso é falta de ética e não pode continuar ocorrendo”.

Segundo o denunciante, os servidores ganham uma comissão por cada defunto repassado à funerária.

Em muitos casos, conforme Frank, a família do falecido contrata os serviços de uma empresa e quando o carro chega ao necrotério, o corpo já tem sido retirado pela outra funerária, cujo dono “tem livre acesso no hospital”. “Naquele caso de Curral Velho, a família de um dos homens mortos, o senhor Juca, me contratou para encaminhar o corpo ao velório e sepultamento, mas quando o meu carro chegou no hospital, às 4h da madrugada, para recolher o falecido, o carro da outra funerária já tinha passado lá e levado o corpo do rapaz”, denuncia.

Em um caso mais recente, conforme Frank, o pai de um homem falecido em Cachoeira contratou os serviços do Plasfs, mas o negócio foi desfeito dentro do hospital por influências de funcionários intencionados a beneficiar a funerária do esquema, o que terminou acontecendo, segundo ele.

Além das comissões pagas aos funcionários, o esquema também é alimentado por um componente político: a funerária que atua hoje dentro do hospital é de gente ligada aos aliados do governo Maranhão, conforme Frank, a exemplo do que ocorria na gestão estadual anterior, quando a empresa privilegiada pelo hospital era de pessoas ligadas a Cássio C. Lima.

“Com a mudança de governo, a funerária que atuava no governo passado foi retirada do esquema e, em seu lugar, ficou a que está atuando agora, e a coisa se tornou ainda mais escandalosa: anteriormente a gente podia trabalhar com mais tranquilidade, mas, depois dessa mudança de governo, a gente está sendo impedido de trabalhar por causa desse esquema para beneficiar uma única funerária da cidade”, lamenta.

Até quando estas informações de agenciamento de cadáveres vão continuar existindo, porque estas situações ainda ocorrem?
Estas perguntas são de simples resposta, mesmo que a resolução destes problemas sejam de difícil solução.
O agenciamento de cadáveres é uma pratica muito antiga, tanto que na evolução da telefonia fixa, foi o agenciamento funerário o responsável por sua modificação.

Nos Estados Unidos da América numa pequena cidade onde haviam duas empresas funerárias o dono de uma delas percebeu a diminuição de seus atendimentos.
Buscando as causas desta diminuição, percebeu um fato curioso, que ocorrerá de certo tempo, onde as contratações presenciais, ou seja, das famílias que vinham até a sua empresa continuava normal, mas os óbitos que ocorriam no hospital eram cada vez menor. Iniciou então uma busca pela razão desta diminuição, no primeiro momento acreditava que seria a interferência do pessoal do hospital que estariam a indicar a outra empresa. Após alguma pesquisa o empresário constatou que a diminuição de seus serviços estava na central telefônica da cidade.

Ocorre que na época, poucos tinham telefone em suas residencias, e o sistema utilizado era por intermedio da telefonista, desta forma cada usuário ao retirar o fone do gancho fazia contato com a telefonista que através de um conector ligava ao ramal solicitado, semelhante aos plug´s de microfone.
Ocorre que uma das telefonistas era a esposa do dono da outra agencia funerária, desta forma quando alguém ligava e normalmente de dentro do hospital, por haver telefone neste local, esta telefonista e suas colegas passavam a ligação sempre para a empresa do marido, alegando que a outra não estava atendendo, direcionando assim os serviços. Diante desta realidade o que outro empresário poderia fazer, denunciar, gritar que pouco mudaria.

Decidiu então tomar uma atitude, com seus conhecimentos em física e eletrônica resolveu por um fim nesta situação, passou a desenvolver um aparelho que pudesse dar liberdade ao usuário do sistema telefônico e ainda garantir a privacidade de quem estivesse falando, tendo em vista que neste sistema era possível ouvir todo conteúdo da conversa na mesa de operação telefônica, a forma seria eliminar o intermediário, ou seja, a telefonista, mesmo que fossem apenas nas ligações locais.

Após muito trabalho e testes o funerário-inventor conseguiu desenvolver um sistema de discagem que executava o mesmo trabalho da telefonista que era ligar um ramal a outro, só que este de forma automática a partir de um disco onde ao girar os números, este acionava o ramal desejado diretamente.

A idéia era simples, mas envolvia mudanças, o número de telefonistas diminuiu, tendo em vista que estas eram necessárias a partir daquele momento, apenas para efetuar ligações de longa distância, o que trazia rejeição natural por parte das pessoas que trabalhavam nesta atividade.

Ocorre então que a partir de uma necessidade foi possível evoluir num processo, se não fosse por perda de serviço, talvez este empresário jamais buscasse desenvolver esta alternativa e o mundo demoraria muito mais tempo até que se chegasse a este sistema que se manteve por muitas décadas até que chegasse os telefones de teclas no inicio dos anos 1990.

Porque ocorre agenciamento de cadáver?
Talvés o principal motivo seja a abertura desenfreada de novas empresas funerárias sem a real necessidade e controle do poder publico que trata este serviço como se fosse apenas mais um comércio, esquecendo que tratasse de serviço essencialmente público de interesse local e que pode ser delegado a iniciativa privada conforme preceitos legais. Outro motivo é provavelmente a facilidade de abertura por parte dos investidores que com uma garagem, seis caixões que as fábricas financiam em cinco ou seis vezes, uma caravam velha do cunhado e uma mesa, o sujeito já se considera funerário. A falta de exigência de comprovação técnica é outro fator que também auxilia os problemas no segmento. Isso tudo aliado a baixa demanda do mercado, fazem com que marginais travestidos de agentes funerários e diretores funerários busquem de forma repugnante a obtenção do serviço fúnebre, demonstrando a todas falta de preparo para o mercado, contratando guardas de hospitais, enfermeiros, policiais e outros corruptos que de alguma forma tem informação privilegiada sobre óbitos ocorridos.

Uma forma de combate a estas questões esta numa regulação macro a nível federal, passando pela criação de um cadastro único de empresas funerárias e agentes, criação de leis municipais exeqüíveis, exigência de entidade de classe que congregue todos os diretores em torno de um conselho, sendo imprescindível para o funcionamento de uma empresa que um Diretor Funerário Pleno, atue na organização.

Estas questões não são utópicas, são difíceis de se alcançar, talvez até mais difícil que implantar um sistema de disco no telefone, mas acredito ser plenamente viável por ser algo que trará muitos benefícios para as comunidades e também ao setor funerário como uma todo.

Saúde e Paz



Paulo Coelho

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Transportando cadáver como se vivo fosse

Fonte: Do G1, em São Paulo
Britânicas são acusadas de tentar 'contrabandear' cadáver em avião

Dupla fingiu que homem de 91 anos, de óculos e cadeira de rodas, dormia.
Elas tentavam voar com o corpo do parente até a Alemanha, diz a polícia.


Duas mulheres foram presas no aeroporto de Liverpool acusadas de tentar "contrabandear" o corpo de um parente morto em um voo para a Alemanha, segundo a polícia.
O caso ocorreu no sábado (3), segundo a polícia. A dupla afirmou aos funcionários do aeroporto britânico que o homem, de 91 anos, que estava em uma cadeira de rodas e usando óculos escuros, estava dormindo.
Mas a farsa acabou sendo descoberta antes do embarque, e as mulheres, de 41 e 66 anos, foram presas sob a acusação de não notificar uma morte.
A polícia também investiga a informação de que as mulheres transportaram o cadáver, de táxi, desde a casa delas, em Oldham, na Grande Manchester, em um trajeto de cerca de 60 quilômetro.
As suspeitas foram soltas após pagar fiança, com prazo até 1º de junho. O inquérito continua. O motivo da morte do homem ainda não foi determinado.

No Brasil em cidades de fronteira – principalmente aquelas seca, que é só cruzar a rua e esta no outro País - reza a lenda que tais situações são muito comuns de ocorrerem, tendo em vista a facilidade de travessia e princípalmente pela burocracia imposta para se fazer translado internacional, sem contar ainda as necessidades técnicas que normalmente não estão a disposição em algumas localidades.

Lembro que certa vez recebi na empresa um corpo oriundo de uma cidade que faz divisa com o Uruguai, onde o atestado foi feito pelo médico de um hospital brasileiro, mas que pelo contexto havia indícios que teria ocorrido no país visinho durante as compras. Seria necessário que este corpo fosse ao IML do Uruguai, se tivesse ocorrido naquele País, como o IML é regional e este que fica a mais de 300 km de distancia do local do óbito, devendo ser levado após os exames para Montevidéu, por questões de transportes aereos e  para após toda a documentação e autorizações de consulado, que levaria o processo não menos de 3 a 4 dias, para chegar ao local de sepultamento – São Paulo. Lembro que como o óbito ocorreu em solo brasileiro e sem necessidade de necropsia, em menos de 24 horas já estava sendo velado e o mais importante, a viúva estava ao lado do filho e demais familiares amparada e podendo homenageando seu marido, que descansava em paz.

Mesmo entendendo que a Lei deve ser cumprida, o que no caso da Inglaterra foi algo que não ocorreu e que é reprovavel, inclusive pelos riscos a salubridade pública, já no caso outro caso, sendo em área de fronteira, deveria haver certa tolerância quanto ao repatriamento, como se fosse uma zona de livre transito, desde que o país do falecido aceitasse, fosse notificado e que o transporte ocorresse de forma devida em veículo próprio para este fim, evitando que o falecido tivesse que ser colocado como se vivo estivesse, como normalmente ocorre, conforme contam alguns colegas destas regiões relatam.

Saúde e Paz



Paulo Coelho

domingo, 4 de abril de 2010

Páscoa 2010


A arte de conviver

Viver em grupo é a forma mais segura que o homem encontrou desde os tempos mais remotos, por questões de segurança e pelas facilidades das tarefas do dia a dia.
Mas sem dúvida nenhuma é uma das coisas mais difíceis de fazer é conviver ou “viver com”, pois mesmo sendo da mesma espécie, somos únicos, temos vontades distintas, aspirações desiguais, projetos que normalmente são focados no pessoal e assim vamos.

O eu sempre é mais forte que o nós, o meu é mais importante que nosso, a vida gira em torno do meu  mundo, como se apenas importasse o que nos aflige, como se o mundo girasse em torno do nosso umbigo apenas.
Hoje o demonstrar carinho, respeito, apreço pelas pessoas é considerado perda de tempo, e este tipo de coisa neste mundo corrido e agitado onde vivemos não pode ocorrer. Fazendo isso permitiríamos que nosso concorrente, seja ele quem for, pai, mãe, irmão, colega, empresário, estivesse nos ultrapassando e isso é inaceitável, neste mundo concorrencial em que vivemos, onde mais vale o ter do que o ser, não pode acontecer.
Pois então, meus amigos, convido a todos a parar um pouquinho, refletir sobre as ações, lembrar das promessas de virada de ano, ver para aonde estamos indo e se é este o local que queremos chegar, se as companhias são as ideais, ou se estamos perdendo ao longo do caminho pessoas caras, que fazem parte de nossa vida, que merecem mais do nosso escasso tempo.

Nesta semana Santa, onde temos a sexta feira da paixão e o Domingo de Páscoa, onde para o Cristianismo juntamente é o período mais importante do ano, que nos oferece a oportunidade de ressuscitar, ter vida nova aproveitando o momento que a época nos oportuniza, bastando estarmos cientes das nossas deficiências e buscar a mudança, não para os outros, mas por nós mesmos, a data apenas serve como simbolismo, a referência que nos possibilita o norte, pois temos a dádiva divina de todo o dia, recebermos em nossas contatas corrente da vida 24 horas, que só podemos gastar da zero hora do dia em que estamos vivendo até a vigésima quarta hora deste mesmo dia, não tendo como acumular nem hora nem minuto, recebemos e gastamos, algumas vezes fazemos isso com sabedoria, alegria, entusiasmo, amor, outras vezes nem sabemos o que fizemos com todo este crédito e aliado a isso o livre arbítrio, onde podemos escolher o caminho do bem ou não, dicotomicamente.

Podemos mudar, se quisermos, mas isso é de dentro para fora, normalmente de forma lenta, mas o resultado é maravilhoso, deixar para traz o que apenas ao passado pertence, aproveitando as lições, libertar o coração das magoas, injustiças, mas tendo presente que apenas o nosso ponto de vista não vale para avaliar as injustiças, o que consideramos como algo que nos fizeram de mau, pode apenas ser uma reação as nossas atitudes, precisamos amadurecer, nos colocar no lugar do outro para saber o porque isso esta ocorrendo, ser vitima não é a melhor posição na vida, apenas nos ocasiona perda de tempo e angustia.

Viver intensamente, lutar pelos objetivos, mas sem perder o foco no que é mais caro, a família, os amigos e o Grande Criador dos Mundos - DEUS, pois o restante é efêmero e conseqüência de atitudes que tomamos.

Feliz Páscoa com muita

Saúde e Paz



Paulo Coelho

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Católicos lembram quinto aniversário da morte de João Paulo II

Fonte: Da France Presse/ G1
Os católicos lembram nesta sexta-feira o quinto aniversário da morte do papa João Paulo II, o pontífice mais popular da era moderna e candidato à santidade.
Nenhuma cerimônia será celebrada em seu nome nesse dia, já que o aniversário cai na Sexta-feira Santa, único dia do ano em que a Igreja Católica não realiza missa.
Na última segunda-feira, com uma missa solene na Basílica de São Pedro, seu sucessor, amigo e colaborador Bento XVI fez uma homenagem a João Paulo II, recordando sua "fé indestrutível", "sua generosidade e entrega" aos demais.
O primeiro Papa polonês da história continua suscitando veneração entre os fiéis, que costumam deixar centenas de cartas em seu túmulo, na cripta de São Pedro, no Vaticano.
"É um mito, um amigo, o Papa mais especial do mundo", afirma um dos bilhetes, que faz parte de um livro lançado recentemente na Itália com o título "Querido senhor Papa", que testemunha o desejo de muitos católicos de falar com ele "como se estivesse vivo".
Muitos católicos em todo o mundo esperavam que o chamado Papa "viajante", "andarilho da fé", que se comunicava com facilidade com as massas, alcançasse a glória dos altares antes do quinto aniversário de sua morte.
O pedido da multidão no dia de seu funeral, em abril de 2005, ao gritar "santo subito" (santo já), foi acolhido por Bento XVI que, graças a uma dispensa papal, abriu o processo antes que passassem os cinco anos da morte exigidos pelo Código Canônico.
Eleito em 16 de outubro de 1978 e morto em 2 de abril de 2005 depois de uma longa doença acompanhada pelo mundo inteiro passo a passo, João Paulo II foi proclamado "venerável" em dezembro de 2009.
Tal reconhecimento, chave para alcançar a beatificação, esperada para este ano, foi atrasado pela proclamação do controvertido papa Pio XII, questionado por seu silêncio durante o genocídio promovido pelos nazistas.
Apesar de diversos milagres terem sido atribuídos a João Paulo II, que morreu por conta do mal de Parkinson, o "milagre" selecionado e apresentado à Congregação para a Causa dos Santos ainda deve passar por uma comissão médica, assim como por teólogos, bispos e cardeais.
O caminho rumo à beatificação, primeiro passo para a canonização, requer uma prova de que um milagre aconteceu, o que é um processo longo e complicado.
Uma série de dúvidas acerca do milagre atribuído a João Paulo II, divulgados pela imprensa polonesa e italiana, asseguram que o caso da freira francesa Marie Simon-Pierre, diagnosticada com o mal de Parkinson, que se curou inexplicavelmente em junho de 2005 por intervenção do Papa polonês, poderá não ser aceito.
O Vaticano não se pronunciou sobre as dúvidas, mas lembrou que se trata de um processo com muitas etapas e no qual várias comissões científicas intervêm.
Veículos da imprensa italiana sustentam há alguns meses que a cerimônia será celebrada no Vaticano em 16 de outubro de 2010, 32 anos depois de sua eleição como primeiro Papa polonês da história.
No entanto, o recente anúncio feito pelo Vaticano da celebração de outras seis canonizações em 17 de outubro e os problemas com o milagre de João Paulo II deverão atrasar a esperada beatificação.



Esta questão nos leva a refletir, por que não criamos cerimônias de aniversário de falecimento, onde podemos montar um púlpito com microfone, guarda-sol cadeiras e mesas para acomodar os amigos e familiares, onde aqueles que desejem falar sobre o falecido tenham a oportunidade, enfeitar o tumulo com coroas e arranjos de flores, convidar o religioso do credo da família para proferir uma oração e homenagear mais uma vez a memória daquele que partiu.
Evento semelhante a isso ocorre na Argentina, onde dependendo da família há adesão de cerca de 30 pessoas nestas homenagens.
É mais uma forma da empresa marcar presença na vida desta família e tornar mais branda a imagem das empresas funerárias junto as famílias e ainda diminuir com a ociosidade que por vezes nos perturba.

Boa páscoa com muita
Saúde e Paz



Paulo Coelho

Cadáver é deixado na chuva no Hospital Estadual de Santana

Foi neste "necrotério" que deixaram o corpo do jovem que faleceu. Falta de cobertura fez corpo ficar em baixo de chuva. Telhado foi improvisado pelos familiares revoltados.Fonte: o correineto.com.br Por Eduardo Neves






O caso ocorreu na noite desta terça-feira, 30, e foi denunciado na manhã desta quarta-feira, 31, durante inspeção no Hospital Estadual de Santana, realizado pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Amapá e pelo Sindicato da Saúde (SINDSAÚDE).

De acordo com as denuncias apuradas pelo presidente da CDH/AL, deputado estadual Camilo Capiberibe (PSB/AP) e pelo coordenador do SINDSAUDE Dorinaldo Malafaia, um jovem de 22 anos com sintomas da gripe AH1N1 teria conseguido chegar de bicicleta até em frente ao Hospital de Santana por volta das 9h30 da noite e depois de ataque fulminante acabou caindo e foi a óbito.

O fato poderia passar despercebido não fossem os procedimentos adotados depois do falecimento do jovem que pode ter sido vítima de gripe suína. “Colocaram o cadáver no necrotério que está sendo reformado e deixaram o corpo pegando chuva. O pior é que os familiares, revoltados com a situação, queriam linchar os trabalhadores”, denunciou uma enfermeira que preferiu não se identificar.

Indagado pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e pelo Sindicato de Saúde sobre o que teria acontecido com o cadáver, o administrador do Hospital, Fernando Cegado admitiu que o fato ocorreu, mas em sua versão ele teria orientado os maqueiros a levar o cadáver para o bicicletário que estaria coberto e teria espaço. Cegado então afirmou que os trabalhadores não seguiram sua orientação e que por isso mandou demitir os maqueiros que colocaram o corpo do jovem no necrotério do Hospital.

Superlotação - No setor de pediatria cada leito estava sendo dividido por duas crianças com acompanhantes. Num dos casos existe um bebê com pneumonia e outro com rotavírus no mesmo leito. “Eles estão sujeito a infecção hospitalar”, alertou Dorinaldo Malafaia.

No setor onde fica a maternidade não é diferente e em muitas ocasiões mulheres grávidas tem que dividir o mesmo leito hospitalar.

Questionado pelo deputado estadual sobre a situação da pediatria, o administrador disse que é “normal” por causa da quantidade de moradores do município de Santana, e que na tarde desta quarta-feira, seria inaugurado o Pronto Atendimento Infantil com 13 leitos. “Mas isso não resolverá a situação em que hoje se encontra a pediatria, alivia, mas é um mero paliativo”, disse Camilo, ao cobrar explicações para diversas obras abandonadas, como a da Maternidade que está parada há mais de dois anos que pela estrutura poderia ter impacto importante na qualidade do atendimento ao povo santanense, mas não foi concluída.

“O que inviabiliza esta obra é a incompetência e a falta de compromisso com o povo de Santana do governador Waldez e do Secretário de Saúde Pedro Paulo Dias de Carvalho”, declarou o deputado durante visita na área em que seria a Maternidade.

O deputado do PSB se irritou ao saber que há recursos da ordem de R$ 12 milhões para investimentos em um projeto de revitalização do Hospital de Santana e o governador Waldez e o Secretário Pedro Paulo Dias de Carvalho, apesar de estarem há sete anos no poder, foram incapazes de tocar a obra.

Nos corredores do hospital, a reclamação dos pacientes foi generalizada. “Aqui agente procura medicamento e não encontra. Se queremos tomar um soro somos sujeito a ficar sentados neste banco porque não tem leito”, disse o aposentado Manoel Viana, que está com dengue há 11 dias.

Se a falta de estrutura provoca caos para atender os pacientes, a situação dos profissionais de saúde está pior ainda. “Teve casos de um técnico de enfermagem aqui no hospital para atender 100 pacientes. Sem contar que a Secretaria de Saúde está usando voluntários para fazer atendimentos”, disse o técnico em enfermagem Richarlisson.

Os técnicos em enfermagem denunciaram ainda a falta de medicamentos e de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs). “Uma vez eu me furei e o que eles fizeram foi me mandar fazer exame de sangue, não existe acompanhamento psicológico”, disse o mesmo profissional que é técnico em enfermagem.

Diante das denuncias, o deputado Camilo Capiberibe estará encaminhando relatório ao governador do Amapá Waldez Góes (PDT/AP), ao secretário de Saúde Pedro Paulo Dias de Carvalho e aos Ministérios Públicos Estadual e Federal para as devidas providências. “Vamos encaminhar ao Ministério Público, pois o governo Waldez não se sensibiliza . Só com ação e determinação judicial eles fazem alguma coisa”, desabafou.


O respeito pela honra e memória das pessoas falecidas e consideração aos familiares devem ser mantidos, a exposição, maus tratos a cadáveres é crime conforme o Códi Penal Brasileiro Vilipendio art. 212, com pena prevista de 1 a 3 anos de detenção mais multa, bem  sabemos que não é apenas neste hospital que ocorrem situações como esta, há muitos outros locais onde os agentes funerários enfrentam dificuldades para a busca de corpos, assim como as famílias que alem da dor da perda percebem a total falta de respeito, higiene para com quem falece.

É possível se mobilizar para mudar esta problemática, fazendo relatos, fotografando, denunciando estes locais que são inadequados para que a pessoa falecida aguarde a remoção da empresa funerária. Não é porque esta morto que aquele corpo não merece respeito.
Neste momento mais uma vez se mostra fundamental a Tanatopraxia, para evitar que doenças oriundas destes locais possam ser disseminadas através de quem visite o velório.
Saúde e Paz

Paulo Coelho


Padre de cidade francesa chega bêbado e atrasado para funeral

Fonte: Da EFE / G1 

Paris, 31 mar (EFE).- O padre da Igreja de Saint-Jean, na pequena localidade de Muret, no sul da França, chegou bêbado e atrasado para um funeral que realizaria, e, como se não bastasse, agrediu com um soco um dos presentes no velório, informa hoje a imprensa local.
O pároco, cuja embriaguez foi confirmada por um exame, foi detido pela Polícia e agora responderá na Justiça pela agressão que cometeu.
Segundo informações, por volta das 10h50 (5h50 de Brasília) de ontem, o padre, natural de Burkina Fasso e de 46 anos, chegou com atraso e visivelmente bêbado para o funeral.
"Ele cambaleava e mal conseguia falar. Insistiu em celebrar o velório, mas nós nos opusemos", disse ao jornal "La Depeche" uma das pessoas que foi à igreja.
Como o religioso só pronunciava sons sem sentido, os funcionários da funerária contratada interromperam o sermão e pediram ao pároco que se desculpasse com os familiares e amigos da mulher cujo corpo estava sendo velado.
O padre se recusou a atender ao pedido e reagiu violentamente, dando um soco em um amigo do filho da falecida. Pouco tempo depois, chegou a Polícia, que, após comprovar que o sacerdote estava bêbado, levou-o detido.
Em nota, o arcebispado se disse "consternado" com o ocorrido, pediu perdão à família e à comunidade de Muret, e garantiu que tomará todas as medidas necessárias para que o pároco "consiga se livrar de sua dependência em relação ao álcool". EFE


Gostaria que este canal de comunicação servisse apenas para divulgar boas informações, onde o segmento e serviços afins fossem bons exemplos de fato inspiradores, mas como nem tudo são flores, acredito que estas notícias reais nem tão boas nos sirvam de alerta para que nossas empresas e comunidades não sejão as próximas a aparecer nestas manchetes constrangedoras.

Saúde e Paz

Paulo Coelho