quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

ENCERRANDO CICLOS

– POR PAULO COELHO
Sempre é preciso saber:
Quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela
mais do que o tempo necessário,
perdemos a alegria
e o sentido
das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos,
fechando portas,
terminando capítulos,
não importa o nome que damos.
O que importa é deixar no passado
os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada
desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo
se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo
que não dará mais um passo
enquanto não entender as razões
que levaram certas coisas,
que eram tão importantes e sólidas em sua vida,
serem subitamente transformadas em pó.
Mas atitude
será um desgaste imenso para todos:
seus pais, seu marido ou sua esposa,
seus amigos, seus filhos, sua irmã…
Todos estarão encerrando capítulos,
virando a folha,
seguindo adiante,
e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo…
no presente e no passado,
nem mesmo quando tentamos
entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará:
não podemos ser eternamente meninos,
adolescentes tardios,
filhos que se sentem culpados
ou rancorosos com os pais,
amantes que revivem
noite e dia
uma ligação com quem já foi embora
e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam
e o melhor que fazemos
é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante
(por mais doloroso que seja!)
destruir recordações,
mudar de casa,
dar muitas coisas para orfanatos,
vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível.
é uma manifestação do mundo invisível,
do que está acontecendo em nosso coração
e o desfazer-se de certas lembranças
significa também abrir espaço
para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora.
Soltar.
Desprender-se.
Ninguém está jogando
nesta vida com cartas marcadas.
Portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo,
não espere que reconheçam seu esforço,
que descubram seu gênio,
que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional
e assistir sempre ao mesmo programa,
que mostra como você sofreu com determinada perda:
isso o estará apenas envenenando
e nada mais.
Não há nada mais perigoso.
que rompimentos amorosos que não são aceitos,
promessas de emprego
que não têm data marcada para começar,
decisões que sempre são adiadas
em nome do “momento ideal”.
Antes de começar um capítulo novo.
é preciso terminar o antigo:
diga a si mesmo que o que passou,
jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época…
em que podia viver sem aquilo,
sem aquela pessoa…
Nada é insubstituível,
um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio,
pode mesmo ser difícil,
mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho,
por incapacidade, ou por soberba.
Mas porque simplesmente
aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta,
mude o disco,
limpe a casa,
sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é…
 //www.paposincero.com.br/2016/01/encerrando-ciclos-por-paulo-coelho.html


Para nossa reflexão:

Nos cabe a reflexão, para a adequada elaboração da perda, não se transforme em patologia.
Perder faz parte da vida, perdemos desde que nascemos.
O conforto do útero materno...
O seio da mãe...
A segurança do colo...

E seguimos assim pela juventude e pela idade adulta...
O que muda é o que perdemos, o valor que se dá a cada uma dessas perdas, mas principalmente, o valor que foi dado quando ainda a tínhamos...
E isso fará a diferença na elaboração do luto pela perda

Se valorizamos de forma correta, integra, menos dor haverá;
Mas se por algum motivo deixamos de fazer algo, na perda virá o remorsos, que nos pesará demasiadamente, podendo até a chegar num estado patológico.

Vale refletir, sobre ações e omissões para bem elaborar as perdas, porque elas ocorreram, sem a menor dúvida, e como iremos lidar com essas, estará diretamente ligada a nosso passado.

Saúde e Paz
 

Custo dos Serviços

Cliente se queixa de preço de bistrô e recebe resposta inusitada do dono do local

Fonte: HuffPost Brasil http://www.brasilpost.com.br/2016/01/27/preco-bistro-bennett_n_9088866.html
Publicado: 27/01/2016 14:45 BRST
O que era para ser uma queixa de um estabelecimento em York, feita no Trip Advisor, se tornou uma verdadeira "aula de economia", depois que o dono do estabelecimento resolveu explicar o porquê do "alto preço" de uma xícara de água com limão.
Hannah C. escolheu o Bennett Café e Bistrô para ir com amigos e, de acordo com sua opinião, a experiência foi ruim.
"Este lugar é absolutamente horrível. Fui ali para tomar um chá da tarde com alguns amigos, e estava com pouco dinheiro. Pedi então água quente com uma rodela de limão. Em primeiro lugar, a água não chegou junto com o bolo e a bebida dos meus amigos. Depois, me cobraram 2 libras (cerca de R$ 12) pela água quente e por uma fina rodela de limão. Quando eu perguntei porque estava sendo cobrada uma quantia tão alta por um pouco de água, o garçom disse, rudemente: 'bom, você sabe quando custa um limão?'. Sim, e definitivamente não é duas libras. Depois, ele me informou, erroneamente, que um bule de chá para uma pessoa (que foi o que me cobraram) custa o mesmo preço que um limão. Para demonstrar o quão ridículo isso era, meu amigo pediu um doce de chocolate, que custava 1,90 libras. Lugar horrível, sem dúvida não o recomendo, e o garçom rude que me atendeu deveria ser despedido. Não voltarei, e aconselharei meus amigos e familiares a não irem lá".
O dono do Bennett, Jay Rayner, resolveu então responder a resenha.
"Lamento que você tenha se sentido explorada, e vou te explicar porque não deveria ser assim. Você entrou no café, e o garçom mostrou onde você deveria se sentar, entregou um cardápio, esperou para anotar o seu pedido... Foi no caixa, pegou uma xícara, um prato e uma colher, e os levou à cozinha. Lá, ele pegou uma faca, uma tábua e um limão. Cortou um pedaço e colocou na xícara. Depois, voltou ao salão, pegou a água quente e levou a xícara à sua mesa. Quando você ia embora, ele imprimiu sua conta, levou até você, processou seu pagamento com cartão de crédito e fez a cobrança fora do caixa. Depois que você foi embora, ele pegou a xícara, o prato e a colher, levou até a cozinha, lavou, secou - junto com a tábua e com a faca - e guardou o limão. Depois, ele voltou ao salão para arrumar a xícara, o prato e a colher, limpou sua mesa e deixou o cardápio ali, a espera do próximo cliente, Isso toma, pelo menos, de 2 a 3 minutos de trabalho do garçom."
E ele continua:
"O custo dos gastos gerais da empresa, quero dizer, o aluguel, as taxas do negócio, os custos de eletricidade, os gastos bancários, entre outros, giram em torno de 25,50 libras. Eu pago aos meu colegas um salário digno e decente, levando em conta o pagamento de férias, seguro, e o tempo produtivo antes de abertura e depois do fechamento do bistrô. O garçom que lhe serviu me custa 12,50 libras por hora. Portanto, em conjunto, o custo é de 40 libras por hora, o que significa que o custo de proporcionar o serviço de 2 a 3 minutos seria entre 1,34 a 2 libras. Então, o governo ainda acrescenta 20% de impostos, o que faz com que a xícara com água e limão, custe entre 1,60 e 2,40 libras".
"Tenho que pagar os meus fornecedores, caso contrário as instalações não estarão disponíveis para outras pessoas no futuro. Concordo que tudo faz com que o preço de uma xícara de chá no centro da cidade seja caro, comparado ao que você faz em casa, mas por desgraça, essa é a cruel realidade da vida. Na verdade, são as instalações que custam dinheiro, muito mais do que os ingredientes. Talvez, a má educação que você percebeu em mim foi provocada pela falta de respeito que eu percebi em você por presumir que poderia usar nossas instalações e ser atendida gratuitamente".

Trazendo isso para o segmento funerário, será que sabemos calcular os custos de nossos serviços ou estamos cada dia mais aviltando preços?
Nos próximos dias estaremos publicando artigos sobre o assunto...
Comentem e vamos debater o tema.

Saúde e Paz

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O melhor curso de Tanatopraxia do Brasil

O curso de Tanatopraxia é realizado pela ABT, em parceria com a ULBRA e Laboratório São Carlos
Com 102 horas, é  mais completo do Brasil.
A divisão da carga horária é a seguinte:
30 horas, na modalidade EaD, através da internet;
60 horas pratica em laboratório e sala de aula;
12 horas de estágio em empresa funerária;


O investimento do curso é R$2.500,00 - havendo necessidade pode ser solicitado parcelamento.

As aulas praticas são ministradas em finais de semana, sábado e domingo, das 08:00 às 21 horas;
Dias das aulas praticas: 12, 13, 19, 20 e 26 de Março 2016



Os conteúdos contemplados são:
  • Ética
  • EPI's
  • Anatomia

Estão dentro do valor do investimento, material didático eletrônico, EPI's (exceto bota), acompanhamento durante o estágio, provas, suporte durante o curso, emissão de certificado e carteira da associação;
Em cada turma poderá ter até 22 alunos para as aulas praticas
O corpo docente é composto por especialistas nas áreas: Paulo Coelho - Tanatopraxista, André Cechin - Médico Legista, Edemilson Silva - Técnico de anatomia;  
Temos ainda vagas para esse curso que iniciou no final de dezembro, uma vez que os colegas ainda estão nas aulas teóricas.

Local das aulas:
Teóricas: Internet

Pratica: Laboratório Funerária São Pedro - POA - RS
Estágio: Empresa funerária credenciada 

Exigências: 
Acesso a internet;
Segundo grau completo;
Domínio mínimo de informática;


Cadastro para o curso www.tanatopraxia.org.br/cursos
Novas datas das aulas praticas: 12, 13, 19, 20 e 26 de Março 2016

Convênio entre IGP-RS e SESF-RS ativo desde o ano 2000

Imagem: Internet - Top Sul
Convênio entre IGP-RS e SESF-RS ativo desde o ano 2000
Cadáveres são transportados para fins de perícia por empresas funerárias no Estado do Rio Grande do Sul.
No inicio poucos acreditaram que poderia dar certo, mas contrariando uma pratica antiga, onde muitos se beneficiavam, e a família pagava, o convênio inicialmente assinado sob o número 64/2000, sucedido pelo 62/2005, previam muitas regras para adesão das empresas ao sistema.
Quando da assinatura do convênio, haviam apenas 35 empresas aptas a realizar a remoção, por serem associadas a entidade patronal.
Através da visão de dois diretores funerários, a época Presidente Zélio Bentz de Oliveira e Secretario Ari Bortolotto, foi possível iniciar as tratativas a pedido do Dr. Marcos Rovinski, Diretor Geral do DML, que buscava agilizar os processos e terminar com denúncias de corrupção envolvendo os serviços.
Fui convidado para implantar o sistema no Estado todo, credenciando empresas, e montando um sistema que pudesse oferecer garantias ao Estado do Rio Grande do Sul e as famílias vítimas de morte suspeitas e violentas.
Foram rompidas muitas “tradições” entre as quais, policial-funerária, PDML-Funerária, Brigada-Funerária...
Através dos cursos de formação para os agentes funerários, pudemos normatizar os procedimentos, garantindo a correta compreensão do programa.
Ao longo dos aproximadamente oito anos, que estive a frente do programa, sendo três como coordenador e cinco como Presidente do SESF-RS, pude instruir e qualificar mais de 3.000 profissionais, seja como iniciação ou reciclagem, o que muito me orgulhou.
O SESF-RS se tornou a primeira PPP (Parceria Público Privada) do Estado, absorvendo o custo que deveria ser do ente público.
Valeu para o SESF-RS, pois esse pode se interiorizar, mostrar sua cara, sua razão de existir, integrou o Estado, mas nem tudo apenas flores...
Dentro de uma parceria, o Sindicato sempre foi o fiel da balança, onde nem tudo que o Estado pedia era possível de ser realizado, cito alguns casos:
Retirada do corpo de locais de risco como nos casos de:
Enforcamento;
Afogamento;
Ribanceiras;
O Estado queria que a empresa funerária realizasse o resgate, muito dialogamos, até ajustar que quem deveria realizar essa parte, seria o Estado, através de seus agentes, seja Policia Civil, Brigada/Bombeiros.
Uso esse exemplo para mostrar que há questões que o parceiro deve se impor.
Soube recentemente que no caso de fechamento de PDML de uma localidade, os corpos devem ser levados para outro Posto, no caso concreto, Camaquã estará em FÉRIAS, e os corpos deverão ser levados para a cidade de Pelotas, o que dificultará para muitas empresas e principalmente para as famílias, que terão que se deslocar até aquela cidade para liberar o corpo.
Quem irá ressarcir as despesas da empresa, com combustível, funcionário, entre outras despesas?
Ser parceiro é ter parte, não é apenas pagar para ajudar a outra parte.
Se o Estado vive momentos de crise, e bem sabemos disso, as empresas funerárias também passam por dificuldades, então essa é a hora de retribuir os 15 anos que realizamos essa parceria que serve de exemplo a todo o Brasil.
Espero que seja revisto esse caso, uma vez que as empresas ao aderirem ao programa, assinaram dizendo para onde iriam conduzir os corpos, e nesse caso de desvio, caberia até mesmo ressarcimento das despesas.
Espero para o bem dessa parceria que dura mais de 15 anos e funciona bem, desde lá, que a posição do Governo do Rio Grande do Sul, seja revista.

Paulo Coelho
Presidente da Associação Brasileira de Tanatopraxistas e Tanatologia

Presidente SESF no período 2003-2008