Quando se falar em liderar pensa-se em conduzir pelo
exemplo, a quem necessita de auxilio para o desenvolvimento para alcançar o
pleno desenvolvimento.
Quem esta numa posição abaixo do líder não é necessariamente
menos que o primeiro, pode ser o mais novo, não apenas em idade, mas na
organização, pode ser o menos experiente dentro do processo, com isso a forma
com que se trata do colaborador mais moderno muitas vezes pode ser a menos
apropriada. Assim quem esta chegando deve ser tratado sempre com carinho, respeito, quem sabe pode ser seu chefe amanhã!
foto internet - google/imagens
O bom líder, e todos os verdadeiros líderes são bons, devem
observar com isenção a todos que fazem parte de sua equipe e trabalhar suas potencialidades,
mas sempre pautado pelo bem maior que pode existir em qualquer relacionamento
entre humanos, que deve ser a VERDADE.
A verdade é o que possibilita que conhecidos se tornem
amigos, que amigos se tornem irmãos e assim por diante.
A verdade dentro da empresa deve portanto ser o norte, ou
seja, aquele fator que sem ele perde-se o rumo.
Não existe mentira do bem, não é mentira eticamente aceita,
a verdade é absoluta, não há meia verdade, ou ela é ou não é, simples assim,
qualquer coisa diferente da verdade é mentira, mesmo que a verdade não seja
absoluta, que a verdade para um individuo pode não ser a mesma para o outro e
esta sim é a grande dificuldade de se estabelecer, normalmente é o que leva a
grandes discussões, filosóficas, que não buscamos encerrar neste breve artigo,
o que queremos é entrar no tema para questões mais simples, da falta da verdade
clara, que leva prejuízos para todos os envolvidos.
Muito se investe em atendimento ao cliente, vendendo ideia
de qualidade, com ISSO, PGQP e muitos outros indicadores de qualidade, onde o
VERDE, sustentabilidade e muitos outros são preconizados, mas quando se olha o
que ocorre no interno percebesse que não há esta cultura no interior dos
colaboradores que são chamados assim para fora, mas ainda são tratados como
empregados, no pior sentido da palavra – servil.
Lembro de um filme sobre atendimento feito na década de 1970
a cena mostrava um escritório com muito papel sobre as mesas, quando tocava o
telefone o chefe atendia, com voz atenciosa e tratava o cliente com muito
respeito, tudo muito bem feito, cordialidade, prestativo... nisto o cliente faz
uma pergunta e ao procurar na mesa não encontra o documento que necessitava,
então apela para o subordinado, meio tapando o bocal do telefone.... CADÊ A
PORCARIA DAQUELE PAPEL QUE O CARA TÁ ME PEDINDO, VAMOS ANDA LOGO.... volta ao
telefone e diz ao cliente, - amigo estou localizando aqui e já te retorno, pode
ser me dê alguns minutos.
O que o dialogo nos mostra é que nesta empresa havia duas
formas de tratar os clientes, uma os clientes externos, muito cortes, atencioso
e outra com falta de respeito e cordialidade que se dirigia aos clientes
internos.
Isso mesmo tendo sido retratado nos a mais de quarenta anos,
ainda hoje ocorre e esta falta de verdade é uma constante, desde a os
comentários feitos ao desligar o telefone, após falar com o cliente seja
interno externo, chefe, colega, com comentários do tipo “é uma mala”, “é burro
que dói e é meu chefe” e assim por
diante.
Pior ainda quando mostra-se que a empresa é assim, o diretor
trata o cliente e logo após a saída fala mau deste, mostrando aos “empregados”
que aquilo tudo é uma farsa, diferente de teatro, farsa é mentira enganação,
teatro é fazer o cliente sentir-se bem, falando o que ele necessita ouvir mas
de forma verdadeira, se é possível falar aqui fala, se não é melhor não dizer
nada.
Para exemplificar vou usar o tema telefonia:
Temos três empresa no mercado uma com cobertura, a segunda
com aparelhos e a terceira com preço.
O vendedor trabalha na que tem a melhor cobertura, logo vai
explorar este aspecto para aqueles clientes que necessitam deste serviço,
enfatizando o ponto, mesmo que este não necessite tanto assim disto, mas mostrando
que o que se necessita ao adquirir telefone o que se buscar e falar com as
pessoas, logo o que importa é a rede!
Ao sair desta empresa e entrar na segunda, que é a que
melhor oferece aparelhos, tem que deixar claro que os aparelhos são o que mais
se tem de importante e que apenas se o cliente andar em áreas remotas terá
alguma dificuldade de sinal, mas se estiver de carro isso será por muitos,
contudo ao analisar a conta, percebe que o deslocamento é urbano, o que não
fará diferença e ele estará com o equipamento de ponta e com custo muito menor,
dando-lhe status e economia.
Se novamente trocar de empresa entrando na terceira empresa,
deverá explorar o valor do minuto, mostrando que o aparelho ele compra com a
economia da conta e sem o problema da fidelidade, que tanto prende os usuários,
que o valor cobrado é o menor e que isso lhe dará liberdade...
Bem o que quero dizer é que é possível dizer a verdade
sempre, não precisa inventar, apenas mostrar os pontos fortes e ao ser
perguntado sobre os falhos falar a verdade, isso não temos, isso não podemos e
justificar o motivo de forma objetiva, a verdade conquista e até mesmo encanta
o cliente.
Isso vale para a vida tanto pessoal quanto profissional, a
verdade mantem tudo na luz, é a melhor escolha para uma solida relação entre
pessoas – pessoas, empresas – pessoas, empresas – empresas, muitas vezes esta
mudança de habito é difícil, mas pode ter certeza absoluta é o inicio da
solidez das relações.
Viva com a verdade que dá menos dor de cabeça, pois a
mentira para ser mantida necessita de muitas outras para encobrir a outra e
isso leva a mais outra... a Verdade basta apenas falar, sem bolar planos
mirabolantes.
Saúde e Paz