terça-feira, 9 de setembro de 2008

Muitas vezes ao dividir somamos ou até multiplicamos


É mais fácil ilustrar experiência através de contos, nos possibilitando a reflexão mais profunda.

Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam.
Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira.Era a única maneira de poderem sobreviver.O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então, raciocinou consigo mesmo: "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro". E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais.O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro, pensou: "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso", nem pensar.O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina. Seu pensamento era muito prático: "É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou sua lenha com cuidado.
O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.Este pensou: "Esta nevasca pode durar vários dias.Vou guardar minha lenha."O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos gravetos".Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou.No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse: "o frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro."

No mercado, nas nossas relações, não é incomum que se busque a ‘vantagem’sobre o outro, mas normalmente se quer mais, alem de ganhar, buscasse que o outro perca. Qual a vantagem em depreciar o concorrente, aviltar preços, fazer uniões irregulares, que exemplos estamos passando a nossos clientes, amigos, funcionários e até mesmo filhos se a ação é diferente do discurso.
Estas questões podem ser discutidas com profundidade e possibilitar que as mudanças ocorrem em nossas vidas.

Vamos competir, ocupar lugar no mercado, mas de forma leal, respeitando o outro, e se possivel contribuindo com o todo, para que o grupo ganhe, colocando em pratica o discurso do Ganha-Ganha.
Saúde e Paz

Fabula de autor desconhecido.

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