sexta-feira, 19 de março de 2010

Serviços funerários X custo insumos

A população em geral vem ao longo dos tempos diminuindo os investimentos em vários serviços e produtos, entre eles claro inserem-se os serviços fúnebres, como alternativas surgiram os seguros funerais e auxílios funerais, buscando garantir dignidade no momento que venham precisar.

Anos pagando seguro a fio, com a promessa de garantir a dignidade da sua última homenagem, ou seja, uma urna funerária que seja compatível com sua forma de viver, uma ou duas coroas de flores, para enfeitar a capela, o famoso manto de flor da estação, o livro de presença para que os amigos deixem mensagem a família, transporte do corpo, preparação do seu corpo, documentação, locação de capela (municipal)locação de jazigo em (cemitério municipal) ou cremação.

No momento da utilização vem a surpresa para a família, a urna é de Eucatex, diferente da dignidade de vida do falecido, que quando é o contratante principal, menos mal, pois apenas os familiares sofrerão com a falta de qualidade, a preparação do corpo é a mais básica possível, normalmente sai do hospital ou local do óbito para a capela do cemitério (municipal) o carro e as flores são os possíveis ou os disponíveis. Bem diferente do prometido. Quando o contratante não é falecido, o problema é maior, pois sabe normalmente dos seus direitos básicos, ou seja, percebe a falha no cumprimento dos serviços contratados.

Quem sofre neste momento é a empresa prestadora do serviço, quem esta a frente desta relação, a FUNERÁRIA, que recebe autorização para execução do serviço conforme “combinado”, que por motivos obscuros não aparece na autorização.

Ao receber tal autorização e buscando o atendimento as empresas funerárias, baixam a qualidade das flores, urnas, o número de funcionários... A fabrica de urnas buscando diminuir os custos de fabricação passa a comprar pregos e grampos mais simples, madeira mais fina ou de qualidade inferior, alças de material inferior... e assim vai...

Ao utilizar o material durante o transporte no cemitério cai a urna por quebrar a alça, a urna abre e o corpo fica exposto...

Fato infelizmente não é fictício, ocorre com freqüência no Brasil, a família busca indenização da funerária, a funerária da fábrica, a fábrica aciona o fabricante de alças e ai vai. Mas a seguradora, que contratou a assistência, que repassou a terceiros e que por sua vez contratou outro...

A pergunta é: as companhias de seguro buscam este tipo de relação comercial com seus clientes, ou buscam honrar os contratos, entregando o que promete.

Tá na hora dos consumidores de seguros, os corretores, as companhias, as plataformas, as funerárias, a mudarem a forma de trabalhar, pois da forma que vem ocorrendo chegará o tempo em que as urnas entregues serão caixas de maçã usadas, sem preparação dos corpos, e o transporte se dará em carroça puxadas por pessoas, tudo em nome do ganho sem critério.
Imagine o que poderá ocorrer após a implantação do microseguro!?!
Passa pela mobilização de todos a mudança destas pratica.

Saúde e Paz
Paulo Coelho

Um comentário:

  1. excelente post,caro amigo Paulo Coelho.Esqueceu de mencionar que se alguem tem direito a uma apolice de gastos funerarios de ate R$3000,00...o maximo que pagam para a funeraria e R$2000,00, por isso o servico sai sempre com qualidade inferior..

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