Ebola
à quatro horas do Brasil e América do Sul
Fotos Internet
O Vírus do EBOLA,
doença viral que provoca hemorragia que leva ao óbito, está a
cerca de quatros horas de voo do Brasil e América do Sul, de avião.
Na África já dizimou
255 pessoas no país desde março, sem uma droga que possa combater
com eficácia o vírus, a morte é praticamente certa. Uma droga
experimental trás esperança, mas ainda sem muita certeza.
Como se proteger, há
necessidade de preparação do corpo, como e onde pode ser feito o
sepultamento?
Proteção:
Os EPIs, habituais não
são o suficiente para esses casos, devendo ser usado macacão, botas
de borracha, mascara de respiração forçada, luvas e todas as
partes vedadas entre si. Entre as luvas e o macacão, deve se passar
uma fita, assim como entre as botas e o macacão, a mascara com
respiração forçada e alimentada por oxigênio é a alternativa
mais eficaz para evitar que o vírus contamine quem estiver no
ambiente.
Tão importante quanto
utilizar EPI, é a forma de tirá-lo e descartá-lo, assim antes de
retirar as botas, deve-se lava lá com solução de hipoclorito de
sódio em concentração ½ a ½, após essa descartar em saco plástico, tirar o macacão e a mascara, por último as luvas,
descartando todos os que não sejam permanentes, e sendo entregue
para coleta especial, sendo devendo passar por incineração ou autoclave.
O ambiente deve ser
ventilado e preferencialmente com temperatura baixa – entre 16º e
18º C.
Preparação
do corpo:
O corpo deve ser
preparado através da técnica de Tanatopraxia e os fluidos
recolhidos e levados para autoclave.
Velório:
O velório, mesmo com
os cuidados da preparação, é recomendado que ocorra em urna
lacrada, hermeticamente fechada, grande dificuldade nas urnas
nacionais.
Temperatura da sala
deve ser baixa, bem ventilada, evitar aglomeração e se possível
menor espaço de tempo possível.
Sepultamento:
Mesmo sabendo que o ato
de sepultar envolve muitos aspectos, entre eles a crença religiosa e
cultura, o zelo pela saúde dos amigos e familiares recomenda a
cremação, como melhor opção.
Lembramos que pouco a
ciência avançou neste campo, mas diferente de doenças
infectocontagiosas como a SIDA, em que o vírus morre em segundo no
contato com o oxigênio, o EBOLA pode contaminar pelo ambiente e
secreções de animais e humanas.
Então todo cuidado é
pouco, devem os familiares e responsáveis, agentes funerários e
demais pessoas em contato com esse tipo de óbito tomar todo o
cuidado, para evitar a contaminação e a proliferação da doença.
Paulo Coelho
Presidente ABT
Tanatopraxista