sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Natal e Virada do Ano


Aos meus amigos leitores, que ao longo dos últimos dois anos vem acompanhando os temas postados agradeço todo o carinho e consideração, aproveito para desejar que todos tenham um Natal cheio de harmonia e amor ao lado de seus familiares e amigos.
Que neste 2011 possamos viver intensamente, aprendendo e compartilhando conhecimentos, que nosso Pai lá das alturas seja generoso, como sempre, e nos permita ter o sucesso como fruto de nosso trabalho.
Sáude e Paz hoje e sempre.
Paulo Coelho 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

NINGUÉM É SUBSTITUÍVEL !!!

Na sala de reunião de uma multinacional o Diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o Diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta diz o Diretor?
- Tenho sim. E Beethoven? Pergunta o funcionário.

- Como? O encara o Diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio…

O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.
Afinal as empresas falam em descobrir e reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Entre outros telentos e por que não dizer gênios em sua área?

O rapaz fez uma pausa e continuou:

- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar.
E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis!!!
Mostraram sim que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.

Assim sendo questiono:
- Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?

Nova pausa e prosseguiu:
- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO, se PICASSO ERA INSTÁVEL, CAYMMI PREGUIÇOSO, KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO…

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, ou seja, o resultado de seus talentos.

Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto, mas sem esquecer que há um ser humano junto do profissional.

Divagando sobre assunto, o rapaz continuava.

- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico de futebol’, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ter ficado surdo.

E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.

O Rapaz olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo.

Voltou a dizer nesses termos:

- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas, nem cavernas, nem homens, nem mulheres, nem sexo, nem chefes, nem subordinados…

...Apenas peças…

E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'.
Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:"- Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:…NINGUÉM… Pois nosso Zaca é insubstituível." – concluiu o rapaz e o silêncio foi total.

Finda a história convido a reflexão:

Você não é substituivel, sendo um telento único, desta forma niguém te substituirá!!!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer tudo que posso."

"NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE VOCÊ É… E OUTRAS… QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO… ACOSTUME-SE A ISSO… COM MUITA PAZ DE ESPÍRITO…"

O que se busca nas organizações são pessoas comprometidas, com o trabalho, com a equipe, e consigo mesma, não se quer super herói, busca-se pessoas que aceitem aprender, que possam dividir os ensinamentos e acima de tudo que possam contribuir para o desenvolvimento da sociedade como um todo a partir de seu trabalho e dedicação.

Faça sua parte, não pensando apenas em cumprir a obrigação, mas em honrar sua missão, como parte de uma equipe, como cidadão, não se importando com o que o outro não fez, mas sim o que deve ser feito.

Reflita e projete o ano de 2011, com base em valores mais profundos, o que posso fazer para mudar o mundo a partir de minhas atitudes como sujeito integrante e indispensável na construção deste edifício social.

Saúde e Paz

Paulo Coelho

Texto original sem autor conhecido, adaptado e reescrito por Paulo Coelho*

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Projeto de Lei 3572/08 tem nova redação

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO


PROJETO DE LEI No 3.572, DE 2008
Dispõe sobre normas gerais acerca da prestação de serviços funerários, administração de cemitérios e dá outras providências.

Autor: Deputado RODRIGO ROLLEMBERG
Relatora: Deputada GORETE PEREIRA

I - RELATÓRIO

O presente projeto de lei, de autoria do ilustre Deputado Rodrigo Rollemberg, dispõe sobre normas gerais acerca da prestação de serviços funerários e a administração de cemitérios, com o objetivo de subsidiar a elaboração das legislações municipais a respeito do tema.
À proposição principal foi apensado o Projeto de Lei nº 5.010, de 2009, que acrescenta os §§ 5º, 6º e 7º ao art. 57 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para limitar a celebração de contrato cujo objeto envolva a execução de serviços destinados à manutenção de cemitérios e à realização de sepultamentos por no máximo um ano.

As proposições chegam a esta Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público para análise de mérito, após terem recebido parecer favorável na Comissão de Seguridade Social e Família, nos termos do
Substitutivo lá apresentado. Em seguida serão apreciadas pela Comissão de Finanças e Tributação, quanto ao mérito e à adequação financeira ou orçamentária, e pela Comissão de Constituição e Justiça e de cidadania, quanto aos aspectos de constitucionalidade, regimentalidade e juridicidade.



No prazo regimental, nenhuma emenda foi apresentada aos projetos, no âmbito desta Comissão.
Nos termos do art. 32, XVIII, alínea “p”, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, cabe a esta Comissão manifestar-se sobre o mérito da proposição.

II - VOTO DA RELATORA

A proposta do projeto de lei sob parecer é meritória e relevante. De fato, é necessária uma regulação para a administração de cemitérios e a atividade funerária. A proposição principal foi apresentada a partir das inúmeras irregularidades apuradas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Cemitérios, feita pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. Entre as irregularidades, o relatório da CPI apontou: remoções
irregulares de restos mortais e desaparecimento de ossadas humanas, destruição de covas rasas para construção de novas áreas de jazigos, não cumprimento de plano de ação, cobranças de valores elevados nos serviços de cemitério, má conservação e manutenção de cemitério, agenciamento de serviços funerários, uso irregular de recursos provenientes do Seguro DPVAT para o pagamento de serviços funerários, preços elevados dos serviços funerários, manipulação inadequada de cadáveres, ilícitos funcionais praticados por servidores públicos e comércio de urnas funerárias já utilizadas.



Ressalte-se que, embora constatadas no âmbito do Distrito Federal, esses problemas não se limitam à Capital Federal, são irregularidades comumente reclamadas por cidadãos de diversos municípios brasileiros. Algo deve ser feito, pois não há como conviver com essas situações 3 de profundo desrespeito à dignidade humana. O direito de sepultar os mortos é um daqueles que acompanham o homem desde os primórdios de sua existência e ao Estado cabe desempenhar um importante papel a fim de que seja garantido esse direito aos seus administrados.

A proposição apensada, que visa limitar a duração dos contratos de prestação de serviços funerários, embora meritória, pode ter efeitos negativos, uma vez que o prazo adotado de um ano é excessivamente curto. Portanto, assim como proposto pelo substitutivo aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família, manifestamos favoráveis a ampliação desse prazo para três anos. Também estamos de pleno acordo com os ajustes promovidos pelo substitutivo que tratou de incorporar diversas contribuições recebidas no âmbito daquela Comissão temática.

Por fim, promovemos modificações, algumas de caráter apenas redacional e outras, a seguir comentadas, que, a nosso ver, tem o condão de aperfeiçoar o texto já aprovado.

Adotamos exigência expressa para que os planos funerários sejam prestados por empresas funerárias especializadas, tendo em conta que a redação do substitutivo se mostrava omissa a respeito, o que poderia permitir a prestação do serviço por empresas não capacitadas.

Incluímos a definição de “restos mortais humanos”, uma vez que o texto faz referência a essa expressão.

A divisão dos serviços funerários em essenciais e facultativos, constante do substitutivo, ao nosso sentir não procede, pois consideramos esses serviços essenciais à população. Destarte, eliminamos essa divisão e adotamos a redação constante do projeto de lei principal, com as devidas adaptações.

Adotamos regra para a abertura de empresas que pretendem comercializar planos funerários, definindo valores mínimos de capital social, a fim de evitar que empresas sem capacidade financeira possam operar nesse mercado e causar prejuízos aos usuários. Dispomos ainda sobre a competência municipal e do Distrito Federal para a fiscalização dos planos funerários.

Estipulamos que, no caso de novos crematórios, estes sejam instalados apenas nas dependências de cemitérios.

Diante do exposto, submetemos o nosso voto pela 4 APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 3.572, de 2008, do apenso de nº 5.010, de 2009, e do substitutivo aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família, nos termos do substitutivo anexo.

Sala da Comissão, em de dezembro de 2010.

Deputada GORETE PEREIRA
Relatora
2010_10850



COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 3.572, DE 2008



Dispõe sobre normas gerais acerca da prestação de serviços funerários, administração de cemitérios e dá outras providências.
O Congresso Nacional decreta:

Capítulo I
Disposições Gerais

Art. 1º Consideram-se, para efeito desta lei, as seguintes definições:



I – cadáver: o corpo humano desprovido de vida;



II – cremação: ação da queima de um cadáver ou dos restos mortais humanos até reduzi-lo a cinzas;



III – embalsamamento: introdução, em um cadáver, de substancias que retardam sua decomposição;



IV – exumação: ato de retirar o cadáver ou os restos mortais humanos da sepultura;



V – formolização: ato de desinfetar o cadáver utilizando formol;



VI – sepultamento social: fornecimento de serviços funerários gratuitos, inclusive sepultamento, desde que comprovada a necessidade com apresentação de documento expedido pelo órgão

competente;

VII – tanatopraxia: técnica consistente na aplicação correta de produtos químicos em cadáveres, visando a sua desinfecção e o retardamento do processo biológico de decomposição;

VIII – plano funerário: contrato que visa a prestação de serviço funerário por meio de assistência vinte e quatro horas, prestado por empresas funerárias especializadas;

IX – restos mortais humanos: os cadáveres, os fetos abortados, as peças anatômicas extraídas durante cirurgias e os restos humanos provenientes da exumação em cemitérios.

Art. 2º Consideram-se serviços funerários para efeitos desta lei:

I – comercialização e fornecimento de urna funerária;

II – remoção de cadáveres dentro do município ou do Distrito Federal;

III – cortejo fúnebre dentro do município ou do Distrito Federal;

IV – complementação de funeral de óbito ocorrido em outra localidade;

V – organização e administração de velórios públicos;

VI – conservação de cadáveres por meio da tanatopraxia;

VII – formolização de cadáveres;

VIII – fornecimento de documentos necessários para o sepultamento quando autorizados pelo órgão competente;

IX – montagem de câmara ardente ou paramentos necessários a cerimônia fúnebre;

X – traslado intermunicipal e interestadual por via terrestre.


Art. 3º Fica vedado o fornecimento de formulários não preenchidos de declaração de óbito a empresas funerárias.


Art. 4º Os cemitérios constituem parques ou edificações públicas ou privadas destinadas ao sepultamento, preparação, depósito ou reservatório de cadáveres ou restos mortais humanos.


Art. 5º Os cemitérios privados também deverão observar as normas legais e regulamentações expedidas pelo Poder Público, bem como submeter-se ao poder de polícia das municipalidades e do Distrito Federal.


Art. 6º Os cemitérios públicos e privados somente poderão ser localizados, instalados e postos em funcionamento após a expedição das respectivas licenças quanto ao uso e ocupação do solo urbano, licenças ambientais e às condições de higiene e saúde pública.


Art. 7º A implantação de novos cemitérios públicos e privados, e a adequação dos existentes, atenderão às exigências contidas nesta lei, observadas ainda, as seguintes normas regulamentadoras:

I – plano diretor;

II – lei de ordenamento de uso e ocupação do solo;

III – regulamentações expedidas pela autoridade sanitária competente.

Parágrafo único. O poder público local determinará o percentual de área útil dos cemitérios sob concessão ou permissão e privados, que deverá ser reservada para sepultamentos sociais, em consonância com a realidade social de cada localidade, não podendo, no caso dos cemitérios privados, exceder o percentual de 10% (dez por cento).

Art. 8º Os planos funerários serão comercializados por empresas funerárias especializadas mediante:

I – constituição de uma reserva técnica equivalente a 12% (doze por cento) da receita anual;

II – comprovação de margem de solvência equivalente a 10% (dez por cento) do total da receita liquida dos contratos emitidos nos últimos doze meses; e

III – capital social mínimo equivalente a 5% (cinco por cento) do total da receita líquida dos contratos novos emitidos nos últimos doze meses.

§ 1º Para abertura de novas empresas será necessário capital social mínimo de 50.000 (cinquenta mil) UFIRs para empresas com sede em cidades com até 100.000 (cem mil) habitantes e capital social mínimo de 100.000 (cem mil) UFIRs para empresas com sede em cidades com mais de 100.000 (cem mil) habitantes.


§ 2º Caberá aos Municípios e ao Distrito Federal fiscalizar o funcionamento das empresas que comercializem planos funerários.


Capitulo II

Da concessão, permissão e autorização Art. 9º O Poder Executivo Municipal ou do Distrito Federal poderá outorgar, sob o regime de concessão ou permissão, a execução do serviço público funerário, bem como a administração dos cemitérios públicos, mediante processo licitatório, na modalidade concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas especializadas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado, na forma determinada pela lei que regulamenta as licitações públicas.


§ 1º Não poderá ocorrer monopólio na concessão ou permissão dos serviços funerários essenciais de que trata o caput deste artigo.

§ 2º Quando houver mais de um cemitério público dentro dos limites do município ou do Distrito Federal, deve a administração pública celebrar contratos distintos para cada cemitério.

§ 3º No caso do comparecimento de somente um interessado nos processos licitatórios para a administração de cemitérios públicos em um mesmo município ou no Distrito Federal, não se aplica o disposto no § 2º.

§ 4º As concessões de serviço funerário deverão resguardar o direito adquirido dos possuidores de plano funerário para serem atendidos pelas empresas de sua preferência, contratadas antes do processo licitatório.

Art. 10. São de responsabilidade da empresa concessionária ou permissionária administradora de cemitérios a conservação e manutenção de toda a área dos mesmos, de modo a constituírem parques de utilização apropriada para os fins a que se destina.


Parágrafo único. A receita necessária para as despesas do caput do artigo acima, provirão de taxa de manutenção e conservação, a expensas dos titulares do direito de uso dos jazigos.



Capítulo III

Dos procedimentos funerários Art. 11. As funerárias são obrigadas a informar os meios disponíveis para a preparação do cadáver para o funeral, explicitando o valor dos mesmos.


Art. 12. Denomina-se crematório o conjunto de edificações e instalações destinadas à incineração de cadáveres e restos mortais humanos, compreendendo câmaras de incineração e frigoríficos, capela e dependências reservadas ao público e à administração, devendo ser instalados exclusivamente nas dependências dos cemitérios, a partir da promulgação desta Lei.

Parágrafo único. Os crematórios sujeitar-se-ão aos mesmos critérios de localização e instalação constantes dos arts. 6º e 7º desta lei, depois de cumpridos todos os requisitos legais.

Art. 13. A cremação de cadáveres e restos mortais humanos poderá ser executada pelo poder público, por empresas concessionárias ou permissionárias ou pela iniciativa privada, com base na legislação de uso de solo e normas sanitárias vigentes.

Art. 14. Fica vedado no processo de cremação de cadáveres ou de restos de corpos humanos o uso de urna que não seja de material biodegradável.

Art. 15. O traslado de cadáveres e restos mortais humanos obedecerá às normas emitidas pela autoridade sanitária competente.

Art. 16. Na ocorrência de quaisquer acidentes ou anormalidades no translado de restos mortais humanos, a autoridade sanitária estadual, municipal ou do Distrito Federal, poderá intervir, em caráter suplementar, na falta de autoridade sanitária federal.


Capitulo IV

Das restrições e penalidades

Art. 17. As empresas de planos funerários que não observarem a constituição de capital mínimo, reserva técnica e margem de solvência, terão suas atividades suspensas até o cumprimento das exigências legais contidas nesta lei.

Art. 18. As casas funerárias prestadoras desses serviços, instaladas a partir da promulgação desta Lei, não poderão se estabelecer nas proximidades de hospitais, asilos, casas de saúde e similares, guardando-se uma distância mínima de 500 (quinhentos) metros, podendo lei municipal ou distrital fixar distância superior.

Parágrafo único. Fica proibida a permanência de agentes funerários em hospitais, institutos médicos legais e unidades de saúde, exceto quando solicitado pela família e exclusivamente para o trâmite do evento.

Art. 19. Sem prejuízo das penalidades civis e penais, as empresas que atuarem em desacordo as prescrições legais, sofrerão:

I – advertência;

II – multa;

III – suspensão da atividade até o cumprimento das exigências legais;

IV – perda do alvará de funcionamento em caso de reincidência.


Capitulo V


Disposições finais

Art. 20. O art. 77 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 77................................................................................

§ 2º A cremação de cadáver somente será realizada quando houver:


I - manifestação inter vivos do de cujus, através de instrumento público ou particular com firma reconhecida;

II - manifestação do cônjuge supérstite, ou na falta deste, do parente mais próximo, testemunhada por duas pessoas civilmente capazes, através de instrumento público ou particular;

III - interesse dos parentes, após ocorrer à exumação, na forma indicada pelo inciso II supra;

IV - no interesse da saúde pública.



§ 3º A cremação de cadáver somente ocorrerá se o atestado de óbito houver sido firmado por 2 (dois) médicos ou por 1 (um) médico legista e, no caso de morte violenta ou com indício de crime, após a conclusão de procedimento pericial e de autorização judicial.” (NR)



Art. 21. O art. 57 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,



passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 5º e 6º:



“Art. 57..............................................................................

§ 5º É vedada a celebração de contrato cujo objeto envolva a execução de serviços destinados à
manutenção de cemitérios e à realização de sepultamentos por período superior a três anos.

§ 6º Observado o disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo, a prorrogação de contrato voltado ao objeto de que trata o § 5º deste artigo não poderá resultar a período total de execução que exceda a três anos.” (NR)

Art. 22. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.



Sala da Comissão, em de dezembro de 2010.
Deputada GORETE PEREIRA
Relatora
2010_10850





 
Mas a quem interessa tais mudanças propostas...


Pelo que percebi, aos grandes cemitérios que possibilitam que os Crematórios sejam construídos exclusivamente em dentro destas unidades, as grandes empresas funerárias no que tange a venda de planos, com garantias mínimas que não protegerá a população.

Temos que ter visão crítica e ler nas entrelinhas, o projeto era ruim desde o inicio e neste momento alem de ruim, protegem poucos.

Perdemos a oportunidade única para mudar a face do segmento funerário nacional, mas a falta de visão e união da categoria não possibilitou a criação de um marco regulador para o segmento.

Mas ainda sim fica o elogio para quem trabalhou para modificar o projeto de lei que inicialmente foi considerado sofrível.

Saúde e Paz



Paulo Coelho

domingo, 21 de novembro de 2010

CEMITÉRIOS - Problema frequante - SUPERLOTAÇÃO

19/11/2010 - N° 12101 Alerta - CLICK RBS

Medida antilotação


Com a superlotação, prefeitura prevê desocupar mil sepulturas abandonadas nos cemitérios públicos.

BLUMENAU - Para combater a falta de jazigos públicos nos cemitérios da cidade, a prefeitura coloca em ação a partir desta semana um processo de reurbanização dos três espaços da Rua Bahia, Rua Progresso e Rua João Pessoa que são mantidos pelo município. O processo começa com um chamado para que os responsáveis por mil túmulos abandonados compareçam à Central Funerária e apresentem documentos que comprovem o uso das sepulturas.
Se as pessoas chamadas não se apresentarem até o dia 21 de dezembro, os jazigos serão esvaziados e os restos mortais serão encaminhados para o ossuário coletivo do cemitério.
A Divisão de Cemitérios da Secretaria de Serviços Urbanos usou dois critérios para apontar quais túmulos não estavam sendo cuidados e visitados. O primeiro deles foi o abandono físico, com a falta de limpeza. O segundo foi combinar os dados com a falta de pagamento da manutenção que deve ser feita a cada cinco anos, no valor de R$ 35,81.
O coordenador do setor responsável, Daniel Busch, acrescenta que há túmulos sem registro de visita há mais de 20 anos. Segundo ele, 60% das sepulturas abandonadas estão no Cemitério da Rua Bahia, onde será feita a primeira construção de novas gazetas.
A iniciativa vem em um momento em que apenas 10 jazigos estão disponíveis para a população, sendo todos eles no Cemitério da Rua Bahia. O projeto de reurbanização da prefeitura prevê a construção de novas gavetas a partir de fevereiro de 2011.

Desocupação de túmulos permitirá construir novos jazigos
– A nossa pretensão inicial é usar 100 destes túmulos de chão que estão abandonados para construir mais três gavetas em cima de cada um deles, totalizando 400 novas vagas – explicou Busch.

O que será feito com os outros 900 espaços que poderão ficar vagos ainda não foi definido. Busch disse que até o fim do ano será feita uma reunião para definir o destino dos túmulos. A expectativa do coordenador é de que a partir da desocupação e da reurbanização a superlotação nos cemitérios de Blumenau reduza.

A média é de 40 enterros nos espaços públicos por mês, sendo que 35 já têm jazigos da família e outros cinco ocupam as vagas que são abertas com a retirada dos restos mortais das gavetas que devem se desocupadas cinco anos depois do enterro.

Conforme Busch, também será feita campanha para que os responsáveis pelos túmulos abandonados que ainda não foram chamados voltem a cuidar dos espaços.

Esta é sem dúvida uma das formas mais eficientes de tratar da questão da super lotação das unidades cemiteriais no nosso pais, a modernização e reconstrução.

Se faz necessário contudo, rever alguns outros aspectos importantíssimos, como o custo cobrado atualmente e o prejuízo que é deixado para os munícipes pagarem por serviço que normalmente poucos usam, alem de saber por quanto tempo as reformas irão propiciar de serviços adequados até que novamente lotem.

Quanto aos preços praticados, por se tratar de taxas, paga quem utiliza, que é a forma mais justa, semelhante ao pedágio, somente vai pagar quem utilizar o serviço, não seria correto que pessoas que não possuam veículos pagar pela manutenção de estradas que não utilizam, assim é o mesmo com os cemitérios, quem utiliza deve pagar. Ocorre que normalmente os valores cobrados não são suficiente para custear as despesas fixas e variáveis do serviço, desta forma o orçamento do município destina verbas para fazer frente a alguns custos que a arrecadação das taxas não cobrem, fazendo com que todos paguem por serviços que poucos utilizam. O que deveria ocorrer é adequação dos valores frente a necessidade dos serviços e com isto a prestação adequada das obrigações da municipalidade, ou seja, cemitério limpo, murado, com vigilância, com cadastro em dia, com profissionais treinados e dentro das normas da vigilância sanitária e laboral.

O segundo ponto é relativo a reforma, a municipalidade deve ter visão para no mínimo 150 anos a frente, construindo de forma a possibilitar que estes problemas não tornem a ocorrer em tão pouco tempo.

Reformar, construir visando medidas paliativas é versar mal o dinheiro publico, cemitério é investimento que dá retorno se bem trabalhado, basta olhar a iniciativa privada.

Ao invés de construir três gavetas a mais no cemitério, por tumulo, devem-se prever prédios com quatro ou cinco andares, com cada andar cinco gavetas, isso possibilitaria transformar o terreno em área muito mais proveitosa, eliminando por longo tempo a necessidade de remodelar o cemitério, a obra pode ser feita por módulos, onde a captação de recursos podem fazer frente a necessidade de verbas, mesmo que o município invista no primeiro momento, poderá se ressarcir logo a diante.

Estamos falando em transformar 400 túmulos, com problemas de manutenção, contaminação de solo, em 10.000 túmulos, com custo baixo, arquitetura moderna, seguindo os padrões e normas sanitárias exigidas no Brasil.

Basta buscar estas alternativas, que a população não vai deixar de apoiar a municipalidade para ter serviço adequado, passando a pagar o valor justo.

Saúde e Paz

Paulo Coelho


















sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O tempo de cada um

Algumas pessoas passam pela vida e marcam a vida de muitos e outras a vida passa sem que quase se perceba.
Conheci uma pessoa que viveu a sua de forma intensa, que marcou por onde passou com sua alegria contagiante, mas sempre respeitoso, inovador, e empreendedor, um jovem a frente de seu tempo, este foi e é nosso amigo Cristiano Franceschetti*, um guri de espírito leve e festeiro.

Pude passar pouco tempo ao lado do Cristiano, com muito mais convívio profissional que oportunidades pessoais, mas foi suficiente para perceber a alegria de viver de cada instante como se fosse o último.

A família toda é um exemplo de dedicação, ao entrar num segmento dentro de uma comunidade de origem alemã que tem como característica não aceitar bem estranhos, mostraram profissionalismo e assim venceram as barreiras e construíram uma grande empresa.

Neste meio o Cristiano cresceu, aprendeu e trabalhou, sempre entusiasta, sem perder o bom humor e o jeito moleque que era uma de suas características, fez história na bela Novo Hamburgo e região.

É dito que não se mede a importância de um homem por seu tempo aqui, mas sim por sua Constancia e obras, sendo assim Cristiano deixou entre as suas, uma família linda, uma filha adorável, muitos amigos felizes e de bem com a vida e que o tempo fará com que todos possam lembrar dele como sempre foi, altruísta, amigo, amável, alegre, carismático e idealista e profissional respeitável.

Este homem que em seu tempo, junto a nós aqui na terra, pode conquistar muitos amigos e deixar boas lembranças, certamente, esta num lugar melhor, onde a paz e o amor fazem com que os familiares e os amigos tenham o conforto necessário para enfrentar a vida sem sua presença física.

Desejo muita força para todos que conheceram o Cristiano para superar esta perda e manter viva a sua memória dentro de seus corações.

Cristiano Franceschetti é o filho mais novo do casal proprietário da Funerária Krause da cidade de Novo Hamburgo – RS, que faleceu em virtude de acidente de transito no dia 05/10/2010, após muitos dias internado em hospital daquela cidade. Cristiano foi membro da diretoria do SESF-RS por diversas gestões inclusive entre 2003-2008 onde tive a honra de estar a frente da entidade e trabalhar com este grande colega.

Saúde e Paz
 
Paulo Coelho

sábado, 30 de outubro de 2010

Eleições Presidenciais 2010 - Brasil




A disputa esta acirrada, cada qual buscando conquistar o voto da forma que pode, inclusive utilizando mentiras, mas isso também faz parte da democracia.

Nos últimos dias tenho recebido de parte a parte diversos pedidos de voto, claro que não apenas eu, mas a grande parte da população brasileira, tanto os indecisos como os já convictos de seu voto, os cabos eleitorais de momento são os amigos, conhecidos e colegas, tanto virtuais como presenciais.

A quantidade de material contra e a favor de cada candidato é de entupir as caixas postais mais poderosas, com todo o tipo de mídia do quadrinho ao filme, apelando ao sentimentalismo e a razão, alguns muito bem elaborado outros triste de tão ruim, mas neste momento acreditam os cabos eleitorais que vale tudo.

Não acredito que a apelação seja o melhor caminho, entendo que a campanha positiva seja melhor para o conjunto, do que as peças que tentam denegrir a imagem do adversário, mas no final desta campanha como em outras já ocorreram o nível não condiz com o merecimento de respeito que este povo, que mesmo com as falcatruas, continua levando este País ao crescimento.

Mas o que quero deixar neste espaço é que temos o dever primeiro de votar, para que a decisão fique com os outros, pois poderemos lamentar pelos quatro anos seguintes a nossa falta de atitude.

Outra questão que entendo como relevante é que o voto seja consciente, que seja por acreditar que, o que estamos fazendo é o correto, é o melhor para o País, e mesmo que nossa opção perca esta foi feita é em favor da melhor opção, por acreditar nas propostas de gestão. Não estamos apostando em cavalos ou na loteria onde buscamos acertar no vitorioso, temos que votar no que nos convence, que pode fazer o melhor para a nação, naquele que tem capacidade intelectual e política para conduzir o Brasil pelos próximos quatro anos através do progresso, com austeridade, pensando e agindo nos temas relevantes que nos levarão ao desenvolvimento político e social.

Meu voto esta formado, estou convicto, dentro do que há para escolher, admito que as opções de 2010 me preocupam desde o início, contudo o que temos são estas e assim devemos escolher, não existe a dicotomia do bem e do mal, há sim posições que se confrontam em certos pontos, e a busca é para conquistar o voto e poder fazer com que seu grupo tenha o controle do Brasil, não há anjo ou demônio, apenas pessoas que querem sim fazer alguma coisa pelo País, ambos com defeitos, com qualidades, manipulados pelo marketing, basta lembrar as fisionomias e como eram a três anos atrás, como agiam, e perceber que a transformação não é natural, mas obrigatória para conquistar o eleitor, acredito que isso possa ser positivo, se mudaram a forma de ser e se apresentar podem também buscar a melhora em suas ações para gerir o Brasil.






Muitos amigos na busca da conquista de voto me perguntaram: qual seria meu voto? Neste espaço não vou me manifestar, não por falta de convicção mas por respeito a todas as ideologias, mas apenas quero dizer que temos o poder de decidir esta eleição e ficar com a consciência tranqüila quanto a fazer nossa parte, temos sim que votar e com convicção seja em Serra ou Dilma, Dilma ou Serra, mas que seja por acreditar que aquele escolhido é o melhor, ou o menos ruim para o Brasil, não porque o fulano me disse, ou pelo que ouvi falar, o voto tem que ser por convicção, talvez esta seja a palavra de ordem do momento, precisamos acreditar que vamos exercer nosso direito e nosso dever com a certeza que os números digitados na urna eletrônica estavam corretos do ponto de vista da escolha feita com responsabilidade e CONVICÇÃO.

O resultado é detalhe, importante detalhe, mas que não nos caberá reclamar caso nossa opção não seja a da maioria, assim é a democracia, a vontade da maioria deve prevalecer, pode até não ser a mais perfeita, mas enquanto não houver outra melhor, fico com ela. E se o eleito for quem recebeu seu voto, parabéns, porem devemos lembrar que o Presidente será de todos os Brasileiro e não apenas daqueles que nele votaram, não podemos deixar o País rachado, necessitamos continuar crescendo e unidos é sempre a melhor forma para isso ocorrer.

Se a escolha feita ganhar e não corresponder, e isso pode ocorrer, não adianta lamentar, vamos continuar trabalhando, reivindicando, cobrando austeridade, probidade e aguardar até a próxima eleição, no sistema Presidencialista e Democrático em que vivemos é assim, temos que respeitar as regras e jogar conforme estas.

Assim caros leitores, desejo a todos uma boa votação, com segurança, com responsabilidade e acima de tudo com CONVICÇÃO que esta se fazendo a coisa certa para o bem da nação e do povo brasileiro.

Saúde e Paz



Paulo Coelho

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Certidões de óbito preenchidas pela Net

Fonte: Jornal de Noticias - Portugal


Um novo sistema de certificação de óbito entra em funcionamento nos primeiros meses do próximo ano. Os médicos passam a preencher os atestados por via eletrônica.

Os formulários só são aceites pelo sistema quando preenchidos todos os campos, que incluem a indicação explícita da causa de morte.

Este tipo de certificação permitirá às autoridades de saúde e entidades ligadas ao estudo da incidência de doenças ter acesso célere aos dados, referiu Francisco George ao JN. Segundo o diretor-geral de Saúde, o sistema está já em teste. Ele decorre das medidas traçadas pelo programa Simplex.

Os dados sobre óbitos são agora de agregação difícil e morosa, dado o seu suporte em papel e a circulação por diversas entidades. Com a declaração eletrônica de óbito, o processo será mais rápido, permitindo às autoridades conhecer em tempo real a expressão das doenças mortais.

De acordo com Francisco George, o fato de os médicos terem de ser mais explícitos quanto às causas da morte do doente permite saber, por exemplo, a expressão da pneumonia. "Com os novos dados é possível saber se o óbito ocorreu por pneumonia ou por causas associadas" ou ainda por agravamento de doenças crônicas.

As estatísticas sobre as principais causas de morte poderão, com o novo sistema de registro beneficiar de rigor agora difícil e inverter mesmo a ordem de incidência das principais doenças em Portugal.

Portugal sai na frente mais uma vez ao estabelecer o preenchimento das declarações de óbito pelo sistema na rede mundial de computadores.
O principio que já foi discutido no Brasil mas não prosperou, passa a ser implantado na terra mãe, mas a pergunta é o que teria levado a não prosperar este sistema aqui no Brasil, será por falta de tecnologia, acesso a rede mundial de computadores, ou falta de vontade política?
Pode até ser a soma de vários motivos, mas o certo é que a involução na matéria permite que o número de fraudes e distorção nas informações de causa “mortis” e outras que comprometem o processo como um todo.
Se as transações bancarias são seguras, porque não o seria o preenchimento on-line através da internet, nos locais onde não há conexão, poderia ser utilizado os formulários tradicionais, para emissão do documento, e gravado em sistema para posterior envio ao sistema.
A forma para a eficaz para este processo seria a seguinte: a emissão do documento pelo médico com os preenchimentos pertinentes como ocorre com o formulário tradicional, emitindo uma ficha indicativa com número de formulário.
No cartório de registro civil, seria acessado ao sistema e ao formulário especifico do óbito, este completa os campos como hoje é feito e emite o formulário.
A agilidade ao processo de acesso a informações, maior precisão dos dados, são algumas vantagens da evolução do sistema.

Quem sabe possamos copiar dos Lusitanos esta boa pratica, que permitirá provavelmente a diminuição de fraudes e facilitar para as famílias enlutadas com diminuição de custo.
Se as ferramentas existem, porque não usá-las?
Há de se quebrar paradigmas, e isso serve para tudo.

Saúde e Paz
Paulo Coelho

sábado, 9 de outubro de 2010

Homenagem ao segmento funerário

No mês de setembro um dos maiores empresários do segmento funerário do Brasil foi homenageado duplamente, a primeira pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul e outra através da Câmara de Vereadores de Porto Alegre.
O ilustre homenageado foi Nilton Cesar Carvalho Belsarena, o Diretor da Global 24h no Ar e da Funerária São Pedro com sede na cidade de Porto Alegre.
A honraria entregue no dia 14 de setembro, na Assembléia Legislativa é destinada à pessoas que são decisivas no desenvolvimento cultural, social e econômico do Estado, a Medalha do Mérito Farroupilha é a mais alta horária oferecida por esta casa legislativa e nunca antes havia sido oferecida a uma pessoas do meio funerário.
No dia 24 de setembro, foi a vez da Câmara Municipal de Porto Alegre agracia o Quaraiense com o troféu solidariedade, prêmio anual oferecido a pessoas que se destacam por suas atividades humanitárias no Município.
Pois os méritos deste profissional esta em buscar aperfeiçoar processos sempre, contando com o apoio fundamental de sua cara metade Eunice Ribas, obstinada pela perfeição, juntos trilham caminhos que poucos tem a coragem de buscar.
Alem das obras assistenciais que de forma exemplar o casal milita, onde sito entre elas a creche da Restinga que matem com alimentos mais de uma centena de crianças; na gestão empresarial ainda há a responsabilidade com o meio ambiente, através de implantação de ETE – Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos na funerária São Pedro, a primeira do Estado, a conquista do ISO para as duas empresas.
Estes destaques mostram realmente a preocupação dos líderes das empresas com propiciar o equilíbrio entre o meio empresarial e a sociedade que necessita de apoio.
O segmento funerário como um todo deve festejar estas conquistas como se fosse recebida por cada um, tendo em vista que esta distinção mostra ao grande público que o ramo funerário é capaz de dar retorno a sociedade.
O reconhecimento foi mais que justo quem faz o bem a comunidade como Nilton deve ser reconhecido e enaltecido sempre.
Parabéns a Família Global e a Funerária São Pedro por esta conquista de seu líder.

Saúde e Paz



Paulo Coelho


domingo, 26 de setembro de 2010

Primavera tempo de renovação

Com a chegada neste dia 21 de setembro o blog e o Laboratório São Carlos de Somatoconservação e Produtos Quimicos para Tanatopraxia vem desejar a seus clientes e amigos que a estação da renovação floresça nos corações a vontade de rever conceitos, modificar hábitos e vencer obstáculos.

Investir em treinamento e em novas soluções tecnológicas são formas de evoluir e começar a ganhar dinheiro.



Sistema circulatório Humano
Disponivel em banners
50x40 e 100 x 80 cm 

Clique sobre o link http://www.procreo.jp/labo/flower_garden.swf  e ao abrir, clique com o botão esquerdo do mouse arrastando este pela tela e descubra o que acontecerá.!!!
É um presente simples mas com desejo de muitas vibrações positivas a vocês estimado leitor.

Saúde e Paz

Paulo Coelho







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Alguns dos produtos de EPI dispuniveis


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A vida e suas transformações.

A vida dos homens é feita de transformações, desde o nascimento até o óbito e para isso existem ritos de passagens, que se bem organizados do ponto de vista emocional permite melhor aceitação destas fases.

Ao nascer passamos de um ambiente protegido, quente e acolhedor a um local frio, seco e quase sem o contato se comparado o que havia antes, no útero materno.

Logo em seguida inicia uma série de modificações onde as perdas são cada vez mais freqüentes, toda a atenção inicial diminui, o bico (chupeta), a mamadeira, gradativamente será substituída por copos e pratos, algo mais coletivo, estas perdas podem marcar se não bem elaboradas, assim como as responsabilidades que são impostas pela troca das fraudas por utilização do banheiro.

A socialização é algo muito importante e ocorre na fase seguinte, com o inicio do convívio social e a necessidade de se relacionar com pessoas estranhas, se levarmos em consideração que até então existiam apenas os familiares e todos dirigindo sua atenção ao bebê, esta nova situação pode ser traumática, dependendo da forma com que se conduz, tanto que o afastamento da mãe se dá de forma gradual, em casos de deixar a criança em creche ou escola há o período de adaptação, que pode levar de entre cinco e quinze dias. Esta adaptação tanto serve para a mãe quanto para o bebê.

Ao chegar a adolescência ou mesmo na pré-adolecencia o que alguns chamam de ABORRESCENCIA, é normal que os limites estejam mais próximos dos extremos, onde a vontade que querem validar é a dos filhos, as saídas com os amigos para cinema, aniversários e as mini-baladas, os trabalhos em grupos na escola, e nesta era da informática tem ainda as conversas intermináveis com as amigas e amigos pelas redes sociais.

Os quinze anos para as meninas e os dezoito para os meninos ainda marcam a passagem definitiva de criança a adolescência ou a entrada na vida social, muito mais no passado do que hoje, mas ainda há esta distinção, com o baile de debutante ou festa de quinze anos, que algumas vezes são trocadas por viagens a outros países e normalmente sozinhas, e o menino ganha o primeiro carro, o que lhe confere maior independência. Mas os limites e a forma com que o zelo são dispensados podem fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso deste jovem, que sem limites poderá perder preciosos anos de sua vida se não perder até mesmo a própria vida. Para os pais se acostumarem com a visão imortal do filho é demasiadamente difícil, e leva tempo para se acostumar.

Ao casarem já na outra etapa, há um nova apresentação do casal a sociedade onde se diz, aquele bebê que ao nascer e foi batizado e apresentado a sociedade, que depois foi apresentado como adolescente aos quinze ou dezoito e que estava disponível para futuro relacionamento, hoje esta formando uma nova família e em breve todo o ciclo reinicia, até chegar o momento da despedida e da perda inevitável, com a chegada da morte.

Mas o que podemos aprender com esta linha traçada sobre a vida...

Que somos perenes, que a mudança é real e inevitável, que os filhos irão crescer, evoluir, farão descobertas boas e más, que no caminho haverá perdas, algumas menos significantes outras mais, e que estas perdas devem ser tratadas com cuidado para que seja possível a boa elaboração e que esta não se transforme em patologia no futuro.

Cada pessoa reage de maneira diferente frente a situações semelhantes e isso há de ser respeitado.

Cabe aos pais e aos profissionais saberem identificar cada necessidade para melhor acolher seu protegido.

O acolher esta em se fazer presente de forma sincera no momento da necessidade e de forma atenta ouvir, não apenas com a faculdade auditiva, mas através da leitura dos sinais, do pedido de socorro, da manifestação de vontade gestual, mas para tanto é preciso ter sensibilidade, estar atento e querendo acolher, seja sua família seja seu cliente.

Muitas vezes se perde pessoas e clientes, pela falta de atenção que dispensamos a estes, assim um jovem se torna drogadito, pois seus pais não notam suas transformações e pedidos de socorro e também perdemos clientes por não entregar produtos e serviços que estes necessitam, não fazendo contatos posteriores ao atendimento.

A analogia do nascimento da criança é o cliente que entre na nossa “vida” empresa e que busca atenção, carinho, respeito e acolhimentos, já na adolescência ele busca pulso firme, informando quais são suas necessidades (Tanatopraxia), ao formar outra família espera que indiquemos o caminho correto, se pompas fúnebres, sepultamento tradicional, cremação, por não serem maduros suficientes ainda dependem que os indiquemos o caminho mais adequado.

Saber responder estas questões e permitir ainda que o jovem e o cliente escolham, pois ainda há o livre-arbítrio o que possibilita o crescimento que o fará mais forte e melhor pessoa ou consumidor.
Seja com cliente, seja com familiar, o que se deve fazer é mostrar o caminho, com didática adequada e acessível para o estagio de desenvolvimento que o outro se encontra, mas sempre permitindo espaço para o dialogo.

Transformar o adolescente em cidadão de bem e o cliente em fiel usuário de sua empresa é o sonho de consumo tanto dos pais quanto dos empresários, dos filhos renderá netos de bem, que será a nossa perpetuação na terra e dos clientes haverá mais negócios trazidos por este e que trarão outros mais e a organização crescerá e renderá bons frutos nos marcando no mercado como exemplar empresário o que também será uma forma de se perpetuar na terra.

Espero conseguir ser compreendido dentro deste artigo que trata tanto do desenvolvimento pessoal quanto empresarial.

Saúde e Paz



Paulo Coelho

sábado, 18 de setembro de 2010

Hino Rio Grande do Sul - legenda


Através da letra do hino riograndense é possivel entender um pouco de nossa cultura e valores.
Feliz semana farroupilha e 20 de setembro!!!
Saúde e Paz
Paulo Coelho

Gaúcho - Eu Sou do Sul

Rio Grande do Sul

Porquê 20 de Setembro

Numa terra esquecida pelos governantes há muitos anos, viviam cerca de 400 mil pessoas o ano era 1834. A população concentrava-se mais na região da depressão central e litoral, onde os 14 municípios existentes eram Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo, Santo Antonio da Patrulha, Cachoeira do Sul, Pelotas, Piratini, Alegrete, Caçapava do Sul, São José do Norte, Triunfo, Jaguarão, São Borja e Cruz Alta. Entre eles, três se destacavam: Porto Alegre, capital da província; o porto de Rio Grande, por onde se fazia a maior parte das transações comerciais; e Pelotas, onde prosperava a manufatura do charque.


Sem que houvesse uma ponte se quer, numa terra onde o transporte era por meio de carroça as situações iam ficando cada ver pior.

As peculiaridades deste Estado / Província, que na época foi o ultimo a fazer parte do Brasil, somente após o tratado de Madrid foi integrado a coroa de Portugual, e que fazia fronteira entre Argentina e Uruguai. Refiro-me a Província de São Pedro do Rio Grande do Sul 1821, que veio a dar origem ao Estado do Rio Grande do Sul.

Um povo valeroso como dito no hino da Capital gaucha, que tem por principio lutar por seus ideais, pensar por si só, não aceitar imposições, ser reconhecido por seus irmãos brasileiros como politizados, contestadores e de van guarda, sempre fez deste povo ter responsabilidades e não aceitar calado as injustiças impostas.

Este povo tem em suas origens seu maior legado, valoriza a terra, o campo, o folclore e as tradições, é patriota ao estremo, mas bairrista sem igual, tem no hino Rio-grandense um mantra de valorização do passado e alerta para o presente mostrando do que é capaz para o futuro.

Pois é este povo que comemora o dia 20 de setembro, data que marca o inicio da revolução farroupilha ou guerra dos farrapos 1835 - 1845, forma pejorativa - alusivo a forma com que se encontravam as roupas e bandeiras (esfarrapadas) no final da revolução pela falta de condição financeira das forças rio-grandense frente ao Império.

Muitas pessoas que desconhecem a história e questionam, como podem esses gaúchos comemorarem uma guerra que foi perdida?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos (historia da revolução)

Desfecho: Vitória Militar Imperial;
Vitória Política Republicana;
Tratado de Poncho Verde;

O que se comemora não é o resultado final das batalhas, inclusive porque ninguém ganha numa guerra, todos sempre perdem, mas no caso do 20 de setembro, o que se faz é lembrar os valorosos combatentes, desde os estancieiros, índios, negros, soldados e oficiais, sem esquecer as guerreiras mulheres que por dez anos tocaram as fazendas e suas vidas quase sem a ajuda dos homens, lembrando que nesta época as mulheres eram cidadãs de segunda classe, conforme a sociedade impunha.

Homens como Bento Gonçalves da Silva, David Canabarro, General Antônio de Souza Neto, que eram os principais personagens e que como homens livres e de bons costumes resolveram dar um basta no descaso do Império, ainda contaram com a ajuda do lendário Giuseppe Garibaldi, idealista combatente Italiano.

Vitorias e derrotas de parte a parte nas batalhas, entre estes longos dez anos marcaram e mostraram a força desta gente, contra todo o IMPÉRIO e seu poder financeiro.

Somente com a chegada de Duque de Caxias para assinar o termo de paz, mas não a rendição, foi possivel selar em 1º de marco de 1845 sob o nome Tratado de Poncho Verde.

Mesmo sendo adversário, Caxias e as Lideranças farroupilha pertenciam a uma mesma ordem, o que possibilitou a assinatura do termo de paz, desejado pelos dois lados, com o compromisso do Império de aceitar as reivindicações dos Gaúchos, que estavam entre elas obras de infra-estrutura, escolas, hospitais e maior respeito e valorização dos produtos gaúchos.



Na atualidade a forma com que os gaúchos tem para dizer OBRIGADO por nos mostrar que o “bom combate deve ser feito” é montar verdadeiras cidades em lugares especiais como Porto Alegre, Pelotas, Bagé, Alegrete, Santana do Livramento, Caçapava do Sul entre muitos e muitos outros municípios do Rio Grande do Sul.

Em Porto Alegre são mais de 370 piquetes, que é uma espécie de CTG (Centro de Tradições Gauchas) em tamanho reduzido, transformando o Parque Harmonia na Capital, numa grande estância.

Uma das formas mais eficientes de projetar o futuro é lembrando o passado, e isso o povo gaucho faz sempre.

Sou brasileiro por ser gaucho, sou contestador por conhecer meus direitos e tenho como principio lutar até a morte para garantir que mesmo as idéias que eu discorde possam ser expressadas de forma livre!!!

Acredito que isso sirva como conceito de ser gaucho, lutar por ideais buscando a Igualdade, Liberdade e Humanidade.
Este povo é LIVRE!!!
Ahhh eu sou Gaucho!!!
Paulo Coelho .’.

sábado, 11 de setembro de 2010

Tanatopraxia, o el arte de embellecer cadáveres

viernes 10 de septiembre, 3:09 AM


http://ar.news.yahoo.com/s/10092010/24/n-argentina-tanatopraxia-arte-embellecer-cadaveres.html


por: Natalia Kidd

Buenos Aires, 10 sep (EFE).- La técnica de devolver el aspecto natural a los cadáveres y retrasar su descomposición, incluso quitarles las marcas traumáticas de un accidente, es una práctica que aumenta en Argentina, donde en estos días se dan cita los mayores referentes suramericanos de esa disciplina.

La tanatopraxia mejora el aspecto del cuerpo y también lo desinfecta por dentro y por fuera, evitando la putrefacción, un factor clave para funerales prolongados o circunstancias en las que los cementerios están abarrotados y hay demoras para los entierros.

El proceso puede ir desde el maquillaje y la hidratación de la piel del rostro -la tanatoestética- hasta intervenciones complejas de reconstrucción para borrar las huellas de accidentes o los cortes de los forenses en las autopsias.

"Esta técnica quita el 'color a muerto' y parece como si estuviera dormido. Esto es importante para la familia de quien ha fallecido pues no es lo mismo despedirse de un familiar que de un cadáver", dijo a Efe Ricardo Péculo, director del Instituto Argentino de Tanatología Exequial, donde se enseña tanatopraxia.

Según los expertos, que hasta este viernes asisten en Buenos Aires a Funexpo, una convención del sector fúnebre, esta práctica aún está poco difundida en Argentina por desconocimiento y por ciertos tabúes frente al fenómeno de la muerte.

Daniel Larovere, tanatopráctico y comercializador de camillas especiales para realizar estas intervenciones, apunta a la cualificación de quienes aplican esta técnica como el factor diferencial que determinará el rumbo futuro de la tanatopraxia en Argentina.

"Hay buenos expertos, que hacen incisiones mínimas, y otros que, en cambio, hacen una carnicería", se quejó.

Para Larovere, uno de los mayores referentes mundiales en la materia es el francés Jean Monceau, que intervino en los cadáveres de la princesa Lady Di, de la actriz Bette Davis y del modisto Guy Laroche.

La tanatopraxia tiene sus orígenes más remotos en el antiguo Egipto y empezó a ser utilizada con mayor asiduidad durante la Guerra de Secesión en los Estados Unidos (1861-1865) para preservar por más tiempo los cadáveres de los muertos en combates.

Inicialmente se usaba arsénico, pero resultaba muy peligroso para los tanatoprácticos, por lo que luego comenzó a utilizarse formol.

"Hoy se utiliza una combinación de químicos para estabilizar la materia corpórea y evitar la putrefacción por un mínimo de quince días y hasta por un máximo de 45 días", explicó a Efe Paulo Coelho, presidente de la Asociación de Emplesas de Brasil y director del Laboratório São Carlos del Brasil.

El proceso, que puede demandar unas dos horas de trabajo, se inicia con la profilaxis externa del cuerpo y sigue con la introducción de líquidos conservantes a través de las arterias -unos ocho litros para un cuerpo de 75 kilos-.

A medida que se introducen estos líquidos, se extrae la sangre.

En algunos casos también se extraen los gases encerrados en diversos órganos.

Una clave, según Larovere, es conocer de qué ha fallecido la persona pues, por ejemplo, si murió de hepatitis B y se le inyectan ciertos químicos, se puede producir un contraste de colores y el cuerpo vira al verde.

En casos de muertes traumáticas o de cortes por autopsias, se requiere primero cerrar las heridas y los cortes que presente el cadáver para luego iniciar la inyección de líquidos conservantes.

Quienes realizan esta práctica deben adquirir conocimientos de anatomía, biología y química porque, si se da un paso equivocado, no es posible revertirlo.

Coelho, quien también preside la Asociación Brasileña de Tanatopraxia, asegura que en su país esta práctica está mucho más difundida que en Argentina y que incluso hay personas que en vida expresan su voluntad de que su cuerpo luzca lo más vivaz posible en su funeral.

Fue Víctor Hugo quien alguna vez postuló en un poema que "la belleza y la muerte son dos cosas profundas, con tal parte de sombra y de azul que diríanse dos hermanas terribles a la par que fecundas, con el mismo secreto, con idéntico enigma".

Devolver algo de belleza a un cadáver está lejos de tener pretensiones poéticas, pero al menos intenta dar a los vivos un poco de consolación. EFE

Durante a FunExpo 2010 da Argentina, fui entrevistado juntamente com outros colegas sobre o tema do evento, entre os mais concorridos para entrevistas em todas as mídias foi Ricardo Péculo, que chegou a ser o guia dentro do evento de um canal de TV para América Latina.
Muito me alegrou poder auxiliar neste processo de avolução do segmento funerário Argentino.

Saúde e Paz

Paulo Coelho

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

FunExpo2010 Argentina

O evento bi-anual que ocorre em Buenos Aires que ocorre sob o comando da FADEDSFYA esta sendo um sucesso de Público e Expositores .

Nos dias 08, 09 e 10 de setembro o Congresso de Empresas Funerárias da Argentina que por suas peculiaridades de cultura e idioma reúne grande número de empresas funerárias de norte a sul do pais sede alem de brasileiros, chilenos, uruguaios, bolivianos, porto-riquenhos, peruanos, espanhóis e italianos, entre outros que possivelmente não tenha tido a oportunidade de conversar.

Os conteúdos programáticos muito pertinentes e traduzem a realidade e necessidade do setor na América latina, o que demonstra nossa proximidade em aspirações e lutas.

A hospitalidade dos amigos Argentinos sempre de ótima qualidade, o cambio favorável é outro fator positivo em favor do Brasil neste encontro, os palestrantes trouxeram casos alem de pertinentes necessários de serem abordados elevou o nível do encontro.

Em declaração o Presidente da entidade prometeu que o próximo evento que começa a ser desenhado assim que este terminar, deverá ser ainda melhor que este.

O local escolhido foi o Palácio San Miguel, que fica no centro de Buenos Aires a poucas quadras do Obelisco e da tradicional Galeria Pacifico, num local histórico e feito para ser uma obra de arte o que de fato o é, seus adornos nas paredes, lustres e arquitetura fazem do prédio verdadeiro Palácio como o nome anuncia.

A exposição dividida em dois pisos sendo que há um café no piso superior com espaço para bate papo saboreando uma bebida no melhor estilo Portenho.

Os negócio se desenrolam de forma natural, a imprensa sempre presente, presenciei cerca de oito ou dez emissoras para fazer cobertura do evento, numa delas o apresentador convidou Ricardo Péculo – famoso especialista em pompas fúnebres para ser o anfitrião e conduzi-lo aos stands.Ser o anfitrião e conduzi- lo pelo salão.

O evento será encerrado nesta tarde-noite com uma cena as 22 horas onde é aguardado mais de 350 pessoas, o que vem sendo aguardado por todos os participantes como forma de congraçamento entre expositores e empresário.

Neste dia 09 a noite a empresa HECCAR de meu querido amigo Hector, ofereceu a um seleto grupo um jantar – assado – com direito a costela no fogo de chão alem de especiarias locais, tudo muito maravilhoso, servido pelas filhas do anfitrião e seus colaboradores, que alem de amáveis e Cortez.

Festa com musica, show de humor, tango, dança, enfim, alegria descontração e muita união, coisa que deve ser copiada por todos em todos os segmentos. Parabéns a bela família de Hector, não apenas pela festa, mas sim pela demonstração de familiar exemplar que trabalha de forma conjunta em busca de um ideal coletivo.

Nosso Brasil tem muito a compartilhar com nossos irmão da América Latina, mas tem muito a aprender também e uma das coisas que sito é a forma eficiente do trabalho da empresa HECCAR.

Em 2012 haverá o próximo encontro, e confiando na palavra do Presidente será ainda melhor, assim sendo acredito que deverão trabalhar muito, pois este já esta sendo muito bom, recheados de aprendizado, bons negócios e confraternização, estando a superação aliada a muito trabalho e profissionalização do setor como um todo.

Deixo aqui um grande abraço aos já amigos, aos novos amigos que pude fazer durante estes três dias de encontro, desejando que todos tenham muito sucesso em por em pratica as orientações recebidas durante o evento.

Saúdo de forma especial a Direção da Federação Argentina na pessoa do Presidente Bonaccorsi e de seu secretário Lopez, meu grande e especial amigo Ricardo Péculo, Leandro Carrizo, ambos do Instituto Argentino Tanatologia Exequial, a colega Maria Silvina Chilo de Tucuman e Horacio Moreira e a todos os demais que tive o privilégio de conversar e cumprimentar.

Este tipo de evento é que possibilita o crescimento do setor onde trabalhamos.

Saúde e Paz



Paulo Coelho