domingo, 25 de novembro de 2012

Uma das premissas do Líder é a verdade




Quando se falar em liderar pensa-se em conduzir pelo exemplo, a quem necessita de auxilio para o desenvolvimento para alcançar o pleno desenvolvimento.
Quem esta numa posição abaixo do líder não é necessariamente menos que o primeiro, pode ser o mais novo, não apenas em idade, mas na organização, pode ser o menos experiente dentro do processo, com isso a forma com que se trata do colaborador mais moderno muitas vezes pode ser a menos apropriada. Assim quem esta chegando deve ser tratado sempre com carinho, respeito, quem sabe pode ser seu chefe amanhã!
foto internet - google/imagens

O bom líder, e todos os verdadeiros líderes são bons, devem observar com isenção a todos que fazem parte de sua equipe e trabalhar suas potencialidades, mas sempre pautado pelo bem maior que pode existir em qualquer relacionamento entre humanos, que deve ser a VERDADE.
A verdade é o que possibilita que conhecidos se tornem amigos, que amigos se tornem irmãos e assim por diante.
A verdade dentro da empresa deve portanto ser o norte, ou seja, aquele fator que sem ele perde-se o rumo.
Não existe mentira do bem, não é mentira eticamente aceita, a verdade é absoluta, não há meia verdade, ou ela é ou não é, simples assim, qualquer coisa diferente da verdade é mentira, mesmo que a verdade não seja absoluta, que a verdade para um individuo pode não ser a mesma para o outro e esta sim é a grande dificuldade de se estabelecer, normalmente é o que leva a grandes discussões, filosóficas, que não buscamos encerrar neste breve artigo, o que queremos é entrar no tema para questões mais simples, da falta da verdade clara, que leva prejuízos para todos os envolvidos.
Muito se investe em atendimento ao cliente, vendendo ideia de qualidade, com ISSO, PGQP e muitos outros indicadores de qualidade, onde o VERDE, sustentabilidade e muitos outros são preconizados, mas quando se olha o que ocorre no interno percebesse que não há esta cultura no interior dos colaboradores que são chamados assim para fora, mas ainda são tratados como empregados, no pior sentido da palavra – servil.
Lembro de um filme sobre atendimento feito na década de 1970 a cena mostrava um escritório com muito papel sobre as mesas, quando tocava o telefone o chefe atendia, com voz atenciosa e tratava o cliente com muito respeito, tudo muito bem feito, cordialidade, prestativo... nisto o cliente faz uma pergunta e ao procurar na mesa não encontra o documento que necessitava, então apela para o subordinado, meio tapando o bocal do telefone.... CADÊ A PORCARIA DAQUELE PAPEL QUE O CARA TÁ ME PEDINDO, VAMOS ANDA LOGO.... volta ao telefone e diz ao cliente, - amigo estou localizando aqui e já te retorno, pode ser me dê alguns minutos.
O que o dialogo nos mostra é que nesta empresa havia duas formas de tratar os clientes, uma os clientes externos, muito cortes, atencioso e outra com falta de respeito e cordialidade que se dirigia aos clientes internos.
Isso mesmo tendo sido retratado nos a mais de quarenta anos, ainda hoje ocorre e esta falta de verdade é uma constante, desde a os comentários feitos ao desligar o telefone, após falar com o cliente seja interno externo, chefe, colega, com comentários do tipo “é uma mala”, “é burro que dói e é meu chefe”  e assim por diante.
Pior ainda quando mostra-se que a empresa é assim, o diretor trata o cliente e logo após a saída fala mau deste, mostrando aos “empregados” que aquilo tudo é uma farsa, diferente de teatro, farsa é mentira enganação, teatro é fazer o cliente sentir-se bem, falando o que ele necessita ouvir mas de forma verdadeira, se é possível falar aqui fala, se não é melhor não dizer nada.
Para exemplificar vou usar o tema telefonia:
Temos três empresa no mercado uma com cobertura, a segunda com aparelhos e a terceira com preço.
O vendedor trabalha na que tem a melhor cobertura, logo vai explorar este aspecto para aqueles clientes que necessitam deste serviço, enfatizando o ponto, mesmo que este não necessite tanto assim disto, mas mostrando que o que se necessita ao adquirir telefone o que se buscar e falar com as pessoas, logo o que importa é a rede!
Ao sair desta empresa e entrar na segunda, que é a que melhor oferece aparelhos, tem que deixar claro que os aparelhos são o que mais se tem de importante e que apenas se o cliente andar em áreas remotas terá alguma dificuldade de sinal, mas se estiver de carro isso será por muitos, contudo ao analisar a conta, percebe que o deslocamento é urbano, o que não fará diferença e ele estará com o equipamento de ponta e com custo muito menor, dando-lhe status e economia.
Se novamente trocar de empresa entrando na terceira empresa, deverá explorar o valor do minuto, mostrando que o aparelho ele compra com a economia da conta e sem o problema da fidelidade, que tanto prende os usuários, que o valor cobrado é o menor e que isso lhe dará liberdade...
Bem o que quero dizer é que é possível dizer a verdade sempre, não precisa inventar, apenas mostrar os pontos fortes e ao ser perguntado sobre os falhos falar a verdade, isso não temos, isso não podemos e justificar o motivo de forma objetiva, a verdade conquista e até mesmo encanta o cliente.
Isso vale para a vida tanto pessoal quanto profissional, a verdade mantem tudo na luz, é a melhor escolha para uma solida relação entre pessoas – pessoas, empresas – pessoas, empresas – empresas, muitas vezes esta mudança de habito é difícil, mas pode ter certeza absoluta é o inicio da solidez das relações.
Viva com a verdade que dá menos dor de cabeça, pois a mentira para ser mantida necessita de muitas outras para encobrir a outra e isso leva a mais outra... a Verdade basta apenas falar, sem bolar planos mirabolantes.
Saúde e Paz

Paulo Coelho

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Nova tecnologia torna possível dissecar cadáver virtualmente

24 de maio de 2012 10h58 atualizado às 13h28  Foto: Divulgação/BBC Brasil – terra.com.br
Equipamento tem o mesmo tamanho de uma mesa de operação normal, mas não envolve sangue nem bisturis


Uma tecnologia pode representar o futuro, tanto para o ensino de futuros médicos sobre anatomia quanto na preparação para operações reais. Há nove meses, o Imperial College e o Saint Mary's Hospital, de Londres, compraram em parceira uma mesa de operação touchscreen, que permite dissecar e reconstituir um "corpo humano" (como colocar órgãos de volta, reimplantar ossos, etc), tudo através de uma realidade virtual.

O equipamento é o primeiro do tipo na Europa e custou o equivalente a cerca de R$ 180 mil. Tem o mesmo comprimento e tamanho de uma mesa de operação normal. O "cadáver" que aparece na tela, apelidado Melanie, é um representação virtual criada a partir de uma combinação de gráficos e digitalizações reais do corpo humano.

Estudantes e cirurgiões podem interagir com o corpo, quer através do toque ou com um mouse tradicional. A pele pode ser removida para expor os órgãos internos, as áreas podem ser ampliadas para um estudo mais detalhado, e o software pode trabalhar com dados de pacientes reais. Não há sangue, não há necessidade de bisturi ou outros instrumentos médicos.

Atualmente as escolas de medicina e de saúde em geral, sofrem para falta de cadáveres humanos para treinar os futuros profissionais.

Alguns levantamentos feitos pelo nosso blog, foi possível perceber que as faculdades recebem em média menos de um cadáver por ano, o que significa que a matéria prima para aulas de anatomia principalmente, é disputado centímetro a centímetro pelo alunos.

Numa faculdade que tem curso de medicina, nutrição, fisioterapia, por exemplo, este cadáver deve ser dividido por mais de 120 alunos por semestre, o que inviabiliza o estudo pratico da matéria.

Há quem diga que faculdades como a Federal do Rio Grande do Sul, tem cadáveres com mais de 30 anos no laboratório de anatomia.

O tempo de utilização de cada cadáver pelas escolas é de no máximo cinco anos, mas em virtude da escassez estes passam a ser utilizado por muito mais tempo.

A qualidade dos exemplares conservados nestas unidades, também é um ponto a ser observado, pois, os métodos tradicionais utilizados imersão em tanques de formol, que queima o tecido enrijecendo músculos e pele, é outro fator que dificulta o aprendizado.
Exemplar antigo
Recentemente o Laboratório São Carlos, em consultoria a Faculdade Fátima de Caxias do Sul, preparou dois exemplares de corpos doados a esta instituição, que receberam preparação especial e que mostrou muito superior aos existentes nas escolas em geral.
Aparelho com órgãos e vísceras de cadaver com mais de 60 dias de óbito conservado em técnica e produtos do Labotório São Carlos
Desenvolvidos através de técnica exclusiva e produtos especiais pelo Laboratório São Carlos de Somatoconservação, os corpos mantém a aparência e a textura natural, possibilitando maior definição de tecidos e estruturas.
Corpos feminino com mais de 60 dias de óbito, preparado e conservado com técnica e produtos do Labotório São Carlos - imerso em conservante
Enquanto a tecnologia virtual apresentada não chegar no Brasil, esta possibilidade de utilização de corpos nos moldes que foram apresentados a Faculdade Fátima de Caxias do Sul, é a melhor alternativa, tendo em vista o custo beneficio.

As faculdades que quiserem maiores informações sobre a técnica, poderão fazer contato através deste blog.


O incentivo a doação de corpos para universidade também é um tema que passaremos a enfrentar aqui neste espaço com maior frequência.

O segmento funerário também sofre com esta escassez, uma vez que necessita ainda mais que as faculdades, que podem utilizar estes corpos por anos a fio, diferente do segmento funerário que necessita para realização de um curso de 60 horas, e próximo a 40 de pratica, cerca de vinte corpos, o que inviabiliza muitas vezes a existência de cursos práticos, o que através deste novo programa poderia permitir o estudo de algumas praticas sobre anatomia.

Vamos aguardar o futuro e a viabilidade econômica deste serviço.



Saúde e Paz


Paulo Coelho

      

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Museus realçam o serviço Fúnebre

Museus na Rússia e nos Estados Unidos reúnem artefatos do mundo fúnebre.


Este museu para a cultura funerária foi aberto na cidade de Novosibirsk na Rússia por um empresário local. A por volta de 10 mil exposições dedicadas às tradições funerárias do século 19 neste museu.

O Museu Nacional de História Funeral, dos Estados Unidos, que entre muitas outras atividades reúne exposição sobre a vida e a morte dos Papas.
Sob o nome de:
Celebrando as Vidas e Mortes dos Papas

Celebrando as Vidas e Mortes dos Papas inclui uma réplica em escala da cripta Papa João Paulo II, uma reprodução exata do caixão usado nos funerais de três Papas anterior, bem como réplicas de outras vestes papais pela alfaiataria que fez os paramentosdos últimos sete papas.

Os visitantes da exposição também será capaz de ver dois uniformes autênticos usados ​​por membros da Guarda Suíça (responsável pela segurança pessoal do Papa e da protecção do Vaticano), bem como a Popemobile real usado pelo Papa João Paulo II durante sua visita à Reino Unido em 1982.

Completam a exposição estão fotografias dos funerais de Pontífices diferentes fornecidos pelo Vaticano, juntamente com recriações exatas de itens colocados em seus caixões.

Um verdadeiro sentido de atender o funeral de um Papa

Medindo 5.000 metros quadrados, Celebrando as Vidas e Mortes dos Papas apresenta som premium e iluminação, cenas tridimensionais e de áudio e visual apresentações multimídia para fornecer os visitantes com um verdadeiro sentido de atender o funeral de um Papa. A exposição permite aos visitantes caminhar por suas várias secções, experimentando as várias fases de preparação para os serviços finais e enterro de um papa.

Celebrando as Vidas e Mortes dos Papas é um produto de três anos de intensa colaboração entre o Vaticano eo Museu Nacional de História Funeral. O museu também completaram uma expansão 10.500 metros quadrados de seu edifício existente para acomodar a exposição.

Pela riqueza de etnias, e miscigenação cultural, o Brasil poderia ter um grande acervo para contribuir na construção de um grande Museu.
Temos em Pelotas – RS, um dos últimos grandes centros de Pompa Fúnebre do Brasil, onde carruagens e cavalos brancos eram usados para os cortejos.
Os paramentos fúnebres eram levados em veículos enormes e especiais, tamanho eram os apetrechos que compunham a montagem dos velórios nos domicílios.
O prédio da Empresa de Pompas Fúnebres Moreira Lopes, por exemplo, na cidade de Pelotas-RS é um exemplo do que havia na época e seria um belo local para abrigar um museu.
Lanço a ideia, para os grandes empresários do segmento analisarem e quem sabe iniciar um processo a médio longo prazo.

Saúde e Paz
Paulo Coelho  

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012