quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Lealdade nas relações.



O respeito entre as pessoas é um dos fundamentos mais básicos para que possa existir uma relação saudável e duradoura.
Não há novidade nesta frase, mas há grande dificuldade de colocá-la em pratica, não apenas nas relações comerciais entre concorrentes, parceiros, funcionários e empresa, casais, alunos – professores, clientes – empresa, amigos, colegas ou qualquer outra que exista interesses particulares envolvidos.
Ainda impera, infelizmente, a regra que não basta ser bom para mim, tem que ser prejudicial ao outro, desta forma quando um cliente chega numa empresa a maior preocupação que alguns tem é de desmerecer o concorrente, destacando os defeitos do outro, muitas vezes esquecendo inclusive de falar sobre o seu ponto forte, claro que sabemos que muitas vezes falta este ponto. A mesma coisa ocorre dentro de grupos, onde se a idéia ou bandeira é levantada por um grupo o outro rejeita e logo adiante a encampa como se fosse deste, mas até ai não vejo problema, uma vez que a idéia foi aceita, mesmo que falte humildade ou coragem para admitir, o que serve de alento é que não importa de quem é o filho, desde que este tenha saúde. Nas relações entre empresa e cliente esta situação merece atenção especial, uma vez que é mais difícil fidelisar o cliente do que conquistá-lo.
Imagine a sena chega o cliente na Bodega – Loja de Vinhos – o funcionário necessita fechar a cota do mês, a Senhora busca um vinho especial para presentear seu Pai, com algo que ela normalmente não consome, o vendedor busca levá-la ao setor de importados, onde oferece algumas opções, pela descrição da cliente o correto seria um vinho Cabernet Sauvignon, mas como no momento o Merlot lhe traria mais vantagens pessoais – comissão, cota de vendas – ele indica este vinho, mesmo tendo obtido a descrição e marcas que o pai da cliente comprava. No momento foi cumprido o objetivo, a cliente saiu com o vinho, num belo arranjo para presente, o vendedor cumpriu sua meta, o dono do estabelecimento ficou feliz pelo resultado pretendido que foi alcançado.
Ao receber o presente o pai agradece a filha em outro momento, diz ao pai que de forma natural como fez para escolher o vinho, que foi muito bem atendida pelo rapaz da Bodega, mas o pai profundo conhecedor de vinho questiona, mas foi relatado as marcas que eu uso e outros detalhes e te foi oferecido este vinho com base nestas informações... o pai conclui que o vendedor nada entende de vinho e neste caso a empresa é desqualificada ou na segunda hipótese esta empresa é desonesta que vendeu um vinho caríssimo, de outra tipo ao qual ele não consome apenas pelo lucro.
Esta situação fictícia pode ser transferida para o ramo de farmácias, postos de gasolina, floricultura, funerária entre muitos outros ramos, mostrando que este cliente não apenas deixará de buscar novamente sua empresa, como não a recomendará para mais ninguém ou pior irá fazer propaganda negativa. Este tipo de situação é comum do que se pensa, empresas que vendem serviço por catalogo, tem muito deste problema, uma vez que no modelo ou mostruário o produto ta perfeito ou em tamanho maior, quando recebemos, percebemos que não era exatamente o que se buscava.
Assim também nas relações, ao iniciarmos um relacionamento temos a tendência a demonstrar nossos predicados, mas com o passar do tempo vem a tona os defeitos, mas como já conquistamos não buscamos a melhora ou a mudança. Como nos negócios, na vida pessoal também necessitamos de conquistar nossos clientes (amores – amigos) todos os dias, sem que estejamos encobertos, necessitamos sim de franqueza no relacionamento, mas que possamos dentro de nossas organizações e em nós mesmo buscarmos a mudança o aperfeiçoamento diário, não apenas para conquistar novos cliente – (amigos/amores) mas principalmente para mantê-los, aumentando a cada dia nossa rede, tornando-os nossos maiores publicitários e verdadeiros admiradores.
Quem for bom que tente é difícil mas vale a pena, eu tento a cada dia...
Saúde e Paz

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