sexta-feira, 12 de junho de 2009

A conquista do cliente

As empresas buscam a cada dia conquistar clientes, dentro de um Mercado de livre comercio, este tema desperta interesses dos empresários, que investem grandes somas em busca da formula ideal, dentro do serviço delegado isso muitas vezes é problemático.
Os serviços delegados que tem como predominância, ser um monopólio ou oligopólio, muitas vezes prejudica a comunidade pela falha ocasionada em virtude da falta de concorrência, garantindo aos prestadores serviços menos eficazes, valores mais elevados e baixos investimentos.
Podemos ter como exemplo o caso do município de São Paulo, onde há inúmeros problemas de ordem administrativa, taxas elevadas em relação ao serviço oferecido, muitas pessoas estranhas atuando no segmento, acarretando problemas para os usuários, há também os locais onde as centrais determinam quem deve executar o serviço, obrigando desta forma a população aceitar determinados prestadores de serviços que não o de sua preferência, por outro lado há também locais onde as centrais possibilitam que a família primeiro escolha o prestador de serviço, mas caso não queira exercer seu direito, poderá ser indicado um prestador, sem a obrigatoriedade de contratação.
Vamos analisar pelo ponto de vista do empresário nesta primeira situação aonde o cliente chega a sua empresa sem que possa optar por outra, qual a motivação para a conquista de novos clientes, porque esta empresa iria investir em sede, laboratório de Tanatopraxia, veículos adequados, capelas, qualificação da equipe na área de atendimento ao publico, inovar através de serviços de cerimonial, atendimento psicológico, social entre tantas outras possibilidades de diferenciação, se o cliente que entra em sua empresa não poderá retornar.
Pela minha experiência, adquirida através da generosidade de colegas que sempre me receberam em suas empresas posso garantir, que esta forma de negócio não é a mais eficaz, pode até dar retorno em curto prazo, mas a médio ou longo irá se mostrar destrutiva, uma vez que a empresa não adquire identidade junto à comunidade onde esta instalada.
Exemplo claro do ponto de vista positivo do ivestimento é o que ocorre na cidade de Caxias do Sul, onde a há três empresas, onde os empresáros poderiam ter se organizado e criado barreiras legislativas para garantir o mercado, mas ou invés disto decidiram pelo investimento, criando dois centros funerários fantásticos, com capelas, laboratório de Tanatopraxia, alem de um dos grupos ter implantado um crematório que atende todo o Estado do Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina, o investimento constante no mercado é a marca destas duas empresas, como temos muitos outros exemplos Brasil a fora, como é o caso do Grupo Cooper de Curitiba que tem alem da sede da empresa tem as salas velatórias magníficas e também investiu em crematório no Estado de Santa Catarina na cidade de Camboriu.
O que deve ser repensado é a questão de planos funerários desvinculados a empresas funerárias, laboratórios de Tanatopraxia sem funerária, terceirização de veículos a empresas estranhas ao segmento, ou seja, questões de abertura do setor para outros ramos que não sejam os funerários. Entendo que planos e seguros tenham que pagar pelo que estão vendendo efetivamente, sem que haja grandes descontos e possibilidade de “leilões”, para isso não ocorrer cabe aos diretores funerários se organizarem, e no tocante ao poder publico, fiscalizar que tipo de serviço é vendido e que qualidade é entregue, não sendo permitida a troca de urna como ocorre em Curitiba, por exemplo, que o plano paga o padrão básico à empresa funerária e depois troca de urna durante o velório, deixando a despesa para a funerária e retendo o lucro.
Mesmo nosso mercado sendo essencialmente público e delegado a iniciativa privada, havendo mais de uma empresa na cidade, deve ser respeitado a liberdade de mercado, onde a família enlutada deve sempre ter o seu direito de escolha assegurado.
Espero que as prefeituras onde exista este tipo de problema percebam o mau que estão fazendo para o desenvolvimento do mercado e o prejuízo acarretado às famílias, revogando certas determinações que proíbam as famílias de optar pelo seu prestador de serviço.
Saúde e Paz

Paulo Coelho

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caro Leitor, sua opinião é fundamental para o aprimoramento do nosso blog, sinta-se a vontade para opinar, sugereir, questionar, criticar e até mesmo elogiar. Participe...contribua.