terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Tanatopraxia, RestBox, Psicologia do Luto

Em cidades onde o número de óbitos não ultrapassa vinte ou trinta ao mês, e em três dias ocorrem mais de 600, o que fazer e como fazer?
Este é o problema que enfrentam as empresas funerárias das cidades de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, na serra do Rio de Janeiro.
Os cemitérios que normalmente ficam em locais altos, podem não sofrer com alagamento, mas as águas passam por este terreno levando tudo que houver pela frente.

Nesta situação as empresas funerárias normalmente têm seus estoques também atingidos pela inundação, inutilizando o material.
Os cemitérios não podem receber corpos para sepultamento, devido aos problemas estruturais.
O IML que atende nestas localidades não mais que meia dúzia de necropsias, recebem mais de seis centenas de corpos, sem possibilidades de realizar os exames em virtude a decomposição dos corpos, dificultando ainda mais a identificação dos falecidos.
Os problemas todos conhecidos e amplamente divulgado pela mídia, mas e as soluções?
Conservação de corpos é o passo inicial, nestas questões a Tanatopraxia pode ser a solução, que garante a estabilização da matéria corpórea por até quarenta e cinco dias, possibilitando aliviar o serviço do IML, permitindo que o reconhecimento e o sepultamento ocorram após a reorganização dos cemitérios.

Em relação à quantidade de urnas funerárias a melhor opção para catástrofes as urnas ecológicas, a melhor que conheço no mercado é a RESTBOX, fabricado na Argentina, que garante alem de resistência, pequeno espaço para armazenagem, ainda facilidade de manuseio e rápida montagem e o mais importante biodegradável.
Outro trabalho fundamental é sem dúvida nenhuma o tratamento às famílias e moradores que sofreram com estas catástrofe, como ocorreram com a plataforma P33, TAM e GOL, e neste trabalho o grupo mais indicado é o Instituto 4 Estações de São Paulo, formado por profissionais em Psicologia com especilidade em perda e luto.
Esta mostra que o segmento funerário e parceiros estão prontos para atuar também em caso como este do Rio de Janeiro, até porque a missão das empresas funerárias é trabalhar sob pressão e de forma emergencial.
Força a população da Serra Carioca e aos colegas desta região que trabalham mesmo sofrendo a dor da perda de seus familiares e amigos.

Saúde e Paz






Paulo Coelho

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