domingo, 13 de março de 2011

Circuito Verão SESC-RS 2011 - Nando Reis

Nos últimos anos o SESC-RS, trouxe os mais renomados artistas e bandas brasileiros, Capital Inicial – Dinho Ouro Preto, Paralamas do Sucesso – Robert Viana, Barão Vermelho - Roberto Frejat e ontem Nando Reis e os Infernais, e acreditem, todos estes artistas se apresentaram gratuitamente para o público que comparece à Torres-RS, após a temporada de férias, tal iniciativa que comemora o encerramento do Circuito de verão SESC-RS, serve para demonstrar a valorização do comerciário gaúcho, através do esporte, lazer e cultura, através do carinho, respeito e valorização, destes profissionais do terceiro setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que contribuem para o desenvolvimento sustentável de nosso Estado.


Na noite do dia 12/03, ontem, sob fina chuva, na cidade de Torres – RS, as 21:30 horas, no palco montado na Prainha, iniciou mais um show, desta vez o “Ruivão” Nando Reis e o Infernais, comemorando as finais do circuito verão SESC-RS de esportes 2011 na sua 10º edição do evento, que neste ano, movimentou em suas etapas classificatórias e na final, mais de 10 mil comerciários em mais de 100 cidades do RS.

O local escolhido, mesmo com a fina chuva que caia sobre a cidade de Torres, não prejudicou a quem foi prestigiar o evento, foram mais de duas horas e meia de apresentação, onde o artista mostrou alem de grande presença de palco, muita generosidade, ao permitir que os auxiliares de palco pudessem tocar algumas músicas junto com a banda, a interação junto à platéia também foi ponto alto, alem da filosofia do artista, e suas divagações que também permitiram que os espectadores conhecessem um pouco mais de perto o lado poético, que fez de Nando Reis, hoje um dos melhores compositores brasileiros, autor de letras que podem ser consideradas verdadeiros POEMAS.

A iluminação e a colocação do palco na posição em que foi disposto foram de uma perfeição impar, o espaço aos cadeirantes, mostrou que o SESC-RS, como sempre faz, preocupasse com a inclusão, dando preferência de chegada e visibilidade excelente a quem necessita de cuidados especiais, a área VIP também teve remodelação e melhorou muito, podendo até mesmo dizer que chegou muito próximo a perfeição, o que não o dizemos, apenas para dar chance que os organizadores continuem nos surpreendendo e inovando.

Para os quase dois mil expectadores que assistiram a mais este belo show, tenho absoluta convicção que valeu muito, o pouquinho de chuva que apanharam, percebi a adesão em massa das equipes que disputavam as finais do circuito verão SESC-RS 2011, da população e veranistas de Torres-RS, alem dos valorosos e inestimáveis colaboradores da entidade, assim como do Superintendente Everton Dalla Vecchia e dos Conselheiros do SESC-RS, que fizeram questão de prestigiar o evento, mostrando-se integrados e participantes das iniciativas do Sistema FECOMERCIO-RS e do SESC-RS.

Foi uma noite maravilhosa, com a proteção da eficaz Brigada Militar do RS, sem que tenha sido percebido qualquer problema de segurança, onde foi possível chegar com a família e aproveitar o evento sem nenhuma preocupação.

Parabéns a todo os Sistema FECOMERCIO-RS, e em especial ao SESC-RS mas principalmente aos Comerciários, razão maior disto tudo acontecer, que em 2012 possamos estar todos juntos novamente, recarregando as baterias para mais um ano de luta, com mais qualidade de vida através do Esporte, Cultura e Lazer.

Saúde e Paz

Paulo Coelho

sexta-feira, 11 de março de 2011

Tanatopraxia – Licenças para procedimentos

Fonte: RAC.com.br e Colega Luis Otavio
Corpos são profanados em cemitério de Campinas
Alunos em treinamento de Tanatopraxia utilizam mortos recentes sem conhecimento das famílias
Corpos que passam pelo necrotério do Cemitério Nossa Senhora da Conceição, nos Amarais, em Campinas, têm servido como objetos de estudo num curso particular de tanatopraxia sem que seus parentes sejam sequer informados sobre isso. O aprendizado da técnica de higienização e conservação dos corpos para serem velados ou transportados por mais tempo tem turmas de até 16 alunos, a maior parte de funcionários de funerárias da região, que desembolsam R$ 1.987,00 de matrícula cada um.
Nas aulas práticas, os mortos, que deveriam estar ali só pra ser necropsiados, preparados e enviados pros velórios, são abertos e manipulados por todos os alunos, o que também atrasa em até quatro horas a liberação dos corpos à família. As informações foram obtidas pela reportagem após 3 semanas de investigações, com auxílio de servidores da Setec. Numa edição do curso, até 15 corpos podem ser usados.

Fiz curso de Tanatopraxia através da parceria existente com as Universidade UNESP – Botucatu e da Universidade de Ciências Médicas de Belo Horizonte.

Na modalidade de extensão Universitária, as aulas se deram da seguinte forma, na primeira – UNESP, o curso se deu no Sedetec, em Campinas – SP, coordenado pelo CTAF, vinculado a ABREDIF e Tanatus, já o segundo organizado pela Protanatus, com certificação pela Universidade de Ciências médicas de BH, e ocorre dentro de empresas funerárias nas cidades de BH ou Curitiba conforme o local do curso.

A primeira orientação, passada para os alunos, é relativa à autorização dos procedimentos de Tanatopraxia, ou seja, que nenhum corpo pode entrar no laboratório sem a devida autorização assinada pelo familiar responsável pelo serviço fúnebre, com cópia da declaração de óbito/certidão de óbito na empresa.

O fato de não ser feito o curso na instituição de Ensino - Universidade já deixa margem para questionamentos, mesmo se tratando de extensão universitária, por ser tratar de curso técnico pratico, diferente de cursos teóricos que podem ser até mesmo EAD – Ensino a Distância. Mas esta é uma discução para o futuro, a forma adequada da formação dos profissionais.

Muito se estranha que os ensinamentos passados aos alunos não sejam aplicados por parte dos organizadores do curso, ainda mais se tratando de doação de serviço que irá garantir profilaxia interna e externa do corpo, que na maior parte das vezes, as família não optam, por falta de recurso financeiro.

Os benefícios da Tanatopraxia são indiscutíveis, contudo, isto não basta, para que não seja observado os protocolos de cuidados e autorizações.

A matéria trata de profanação dos corpos, podemos falar até mesmo em vilipendio – mesmo que não haja desrespeito do ponto de vista técnico, mas se declarado, pode ser considerado contravenção penal ou crime, dependendo do enquadramento ou da condenação, que não pode ser permitido que ocorra, para que não se perca todo o trabalho realizado desde 1994 no Brasil.

Quem ensina deve dar o exemplo, pois destes formadores é que depende a correta inserção no mercado de trabalho de profissionais capacitados, comprometidos e cumpridores dos deveres.

Acredito que haja algum mau entendido, pois conheço bem os responsáveis do curso e sei de sua seriedade, mas não custa ficarmos atento, Tanatopraxia é mais que apenas um negócio.

Há muito que se evoluir, discutir, saber que ninguém é dono da verdade.

Saúde e Paz

Paulo Coelho






















O velho mundo e a tradição cemiterial

Agencia Efe

10/03/2011 às 17h06min - Atualizada em 10/03/2011 às 17h06min
Europa tem circuito turístico de 54 cemitérios em 18 países

Um total de 54 cemitérios europeus são, desde setembro passado, destinos turísticos oficiais do continente, espalhados por 18 países.

Por meio deles, é possível conhecer o patrimônio funerário e parte da história dos povos e cidades locais. A Rota dos Cemitérios, montada pelo Conselho Europeu em seu Programa de Circuitos Culturais, passa por Oslo, na Noruega, ilha de Cerdena, na Itália; Bucareste, na Romênia; até Porto, em Portugal.
A promotora do projeto foi a espanhola María Luisa de Yzaguirre, presidente da Associação de Cemitérios Significativos da Europa (ASCE). "Os cemitérios guardam os diferentes costumes e crenças dos povos e isso permite compreender muitos dos valores europeus", diz ela. "Devem ser considerados uma parte importante do patrimônio cultural europeu, do ponto de vista artístico, histórico e antropológico".

FAMOSOS
Entre os muros de todos estes cemitérios, há esculturas, sepulcros refindos, capelas, panteões monumentais, lápides e inscrições, fontes, histórias curiosas e, o que chama a atenção de muitos visitantes, tumbas de personagens famosos. Um exemplo é o Cemitério Católico, de Roma, mais conhecido como o "dos poetas e artistas", onde estão as tumbas do poeta inglês John Keats (1795-1821) ou a do fundador do Partido Comunista da Itália, Antonio Gramsci (1891-1937). O mais famoso de todos é o parisiense Père Lachaise, onde foram sepultados a cantora francesa Edith Piaf, o escritor irlandês Oscar Wilde, o compositor italiano Gioachino Rossini e o escritor francês Marcel Proust. Suas tumbas recebem milhares de visitas por ano.

A presidente da ASCE explica que os cemitérios surgiram na Europa após serem proibidos os enterros dentro das igrejas. "Houve uma época em que as pessoas queriam ser reconhecidas depois de sua morte, e foi quando se construíram grandes panteões com esculturas em sua homenagem", diz Yzaguirre.

No entanto, conta ela, "no início do século 20, o costume de se enterrar os mortos diminuiu muito, e agora é muito comum a cremação; as pessoas já não visitam os cemitérios como antes".

Não há como dizer que os cemitérios não fazem parte do acervo histórico de todas as cidades do mundo. No Brasil, não poderia ser diferente, como não é. Temos diversos cemitérios espalhados de norte a sul de nosso País que deveriam ser visitados por alunos, turistas, alem da comunidade em geral.

A riqueza destes locais é sem dúvida importantíssima para a preservação da história, dos valores culturais que formaram a população das localidades.

Saber como viviam, seus hábitos e costumes são possíveis estudar e conhecer, a partir dos cemitérios.

Mas aqui no Brasil, alem de não haver programa publico nacional de visitação a cirquito cemiteriais, ainda passa por total sucateamento destas unidades em todo país.

Os cemitérios municipais que são destratados, com raras exceções, passam por problemas que vão desde falta de manutenção, superlotação, violação de sepulturas, furtos de placas e metais, falta de segurança. Já os cemitérios privados, vem desenvolvendo a cada dia mais serviços a comunidade, com a limpeza e manutenção impecáveis, iluminação e segurança de primeira qualidade, capelas velatórias adequadas as necessidades da comunidade, transmissão de velório via internet, serviço de Buffet, dormitório aos familiares mais próximos, entre muitos outros serviços.


As taxas cobradas pelos cemitérios municipais não fazem frente aos custos deste locais, e a sociedade que utiliza os equipamentos, preferem a falta do serviço ao pagar valor adequado e ter equipamento em condições, ou seja, faz de conta que paga e o município faz de conta que entrega o serviço. Esta na ora de a municipalidade tomar frente a esta questão e cobrar taxa de manutenção adequada, taxa de serviço para sepultamento e de uso de Capela, locação de jazigo, que façam frente aos custos e permita o investimento na melhoria e inovações destes cemitérios.

Cemitérios como De La Recoleta – Buenos Aires, é um bom exemplo, como um dos mais importantes da América do Sul, onde através de uma associação dos amigos do cemitério, captam recursos para aplicar em melhorias locais, entregam aos visitantes em troca das contribuições folder, chaveiros, catalogo com fotos e histórico do cemitério. Posso dizer que a limpeza, manutenção das obras de arte estão em bom estado, este cemitério recebe anualmente mais de 1.000.000 de visitantes por ano, com contribuição média de U$5,00.

Espero que as autoridades se conscientizem desta necessidade e se entenderem que falta capacidade para gerir como deve tal negócio, que deleguem a quem possa fazê-lo, de forma adequada.

O certo é dizer que a preservação dos cemitérios, seja por doações, taxas, ou orçamento público, ou delegação, se faz necessário para que não se perca esta importante fonte de história da humanidade.

Saúde e Paz

 
Paulo Coelho